NASA, California Institute of Technology, and Jet Propulsion Laboratory Page Header Title

  • The Contents
  • The Making of
  • Where Are They Now
  • Frequently Asked Questions
  • Q & A with Ed Stone

golden record

Where are they now.

  • frequently asked questions
  • Q&A with Ed Stone

Mission Status

Instrument status.

qual a sonda voyager

Where are the Voyagers now?

To learn more about Voyager, zoom in and give the spacecraft a spin. View the full interactive experience at Eyes on the Solar System . Credit: NASA/JPL-Caltech

View Voyager

Space Flight Operations Schedule (SFOS)

SFOS files showing Voyager activity on Deep Space Network (DSN)

2024 Tracking Schedule

2023 tracking schedule, 2022 tracking schedule, 2021 tracking schedule, 2020 tracking schedule, 2019 tracking schedule, 2018 tracking schedule, 2017 tracking schedule, 2016 tracking schedule, 2015 tracking schedule, 2014 tracking schedule, 2013 tracking schedule, 2012 tracking schedule, 2011 tracking schedule, 2010 tracking schedule, 2009 tracking schedule, 2008 tracking schedule, 2007 tracking schedule, 2006 tracking schedule, 2005 tracking schedule, 2004 tracking schedule, 2003 tracking schedule, 2002 tracking schedule, 2001 tracking schedule, 2000 tracking schedule, 1999 tracking schedule, 1998 tracking schedule, 1997 tracking schedule, 1996 tracking schedule, 1995 tracking schedule, 1994 tracking schedule.

facebook siga-nos.

  • Política de Privacidade
  • Termo de Uso

Voyager 1 e Voyager 2: Onde estão e o que descobriram até agora?

Muito além de Plutão, a Voyager 1 e a Voyager 2 estão agora explorando lugares onde nada da Terra chegou antes. Veja os detalhes dessa jornada que já dura mais de 40 anos.

Share icon.

Imagem:  Por NASA/JPL

O que são a Voyager 1 e a sua irmã Voyager 2?

Voyager 1 e Voyager 2 são duas sondas espaciais criadas pela agência espacial americana (NASA) com o objetivo inicial de explorar os planetas Júpiter e Saturno .

Devido aos seus ótimos desempenhos, suas missões foram várias vezes estendidas ao longo dos anos, com destaque para a exploração dos planetas Urano e Netuno, e, recentemente, a investigação do espaço interestelar, “fora” do Sistema Solar.

qual a sonda voyager

A Voyager 1 e a Voyager 2 estão em suas missões desde 1977, explorando lugares longínquos e trazendo importantes dados científicos para ajudar a nossa compreensão do universo.

A Voyager 1 é o objeto feito pelo homem mais distante da Terra atualmente.

Onde estão as sondas Voyager 1 e Voyager 2?

A Voyager 1 está no espaço interestelar desde agosto de 2012, após ter atravessado a heliosfera e alcançado a heliopausa , uma região limite ao redor do Sistema Solar, onde os ventos solares são parados pela influência de fenômenos interestelares.

A Voyager 1 está hoje (25/11/2023) a 24.328.139.687 km de distância da Terra , viajando uma velocidade de 61.500 km/h, aproximadamente. Isso equivale a 163 vezes a distância da Terra ao Sol ou 163 Unidades Astronômicas (UA) .

qual a sonda voyager

Já a Voyager 2 está no espaço interestelar desde novembro de 2018, após ter também atravessado a heliosfera e alcançado a heliopausa.

A Voyager 2 está hoje (25/11/2023) a 20.281.060.797 km de distância da Terra , viajando a uma velocidade de 55.227 km/h, aproximadamente. Isso equivale a 136 vezes a distância da Terra ao Sol ou 136 UA.

Essas distâncias são muito maiores do que o afastamento máximo de Plutão até o Sol em seu afélio que é de apenas 49 UA.

Como funcionam as sondas Voyager 1 e Voyager 2?

Estruturalmente, as sondas Voyagers são consideradas gêmeas, pois consistem em duas espaçonaves idênticas, que também são dual redundantes, ou seja, o sistema de cada uma possui tudo em dobro para evitar falhas.

Para corrigir suas rotas, as sondas possuem um sistema de estabilizadores de três eixos controlados por uma espécie de giroscópio que mantém a antena parabólica de alto ganho sempre apontada para a Terra.

Além dos dispositivos de navegação, as Voyagers são equipadas com 11 instrumentos específicos para investigação científica.

Instrumentos das sondas Voyager 1 e Voyager 2

Em virtude da grande distância, a NASA se comunica com as Voyagers aqui da Terra através de antenas com discos gigantes. Em 1987 a agência desenvolveu o Deep Space Network um sistema de antenas espalhadas pelo mundo, que tem o objetivo de facilitar a comunicação com sondas em missões interplanetárias muito distantes.

Ambas as sondas continuam até hoje a transmitir informações científicas do que estão “vendo” e percebendo ao seu redor. A NASA estima que a Voyager 1 e a Voyager 2 continuem operacionais até 2025, quando suas baterias finalmente se esgotarão.

O que tem nos discos de ouro das Voyagers?

Assim como as sondas Pioneer 10 e 11 carregam pequenas placas de metal, que identificam seu local de origem a qualquer viajante do espaço que as encontre no futuro, as sondas Voyager 1 e 2 carregam um disco fonográfico de 12 polegadas de cobre banhado em ouro.

Os discos são uma espécie de cápsula do tempo que servem como uma pequena amostra de nosso mundo para os extraterrestres.

Os discos das Voyagers contêm imagens e sons selecionados por uma equipe liderada por Carl Sagan , que retratam a diversidade da vida e da cultura na Terra.

A esquerda, um modelo do disco de outro que está nas sondas Voyager 1 e 2. A direita, capa do disco.

Como foi a missão Voyager? (resumo)

1965 – a “descoberta” do alinhamento planetário.

Em 1965 engenheiros espaciais perceberam, através de cálculos, que um alinhamento planetário, que ocorreria no final da década de 70, permitiria a uma nave lançada da Terra visitar os quatro planetas gigantes gasosos utilizando a gravidade de cada planeta para impulsioná-la.

A ideia de se fazer um esforço para construir sondas capazes de realizar um “grand tour” no Sistema Solar foi ganhando popularidade entre os astrônomos, pois este alinhamento ocorre apenas uma vez a cada 176 anos.

Diagrama da trajetória que aproveitou o alinhamento planetário para permitir as sondas Voyager 1 e Voyager 2 visitar os quatro planetas gigantes gasosos e atingir velocidade de escape do sistema solar.

Em 1969 a NASA propôs o projeto Grand Tour , que tinha o objetivo de visitar os planetas externos através de quatro sondas, onde duas visitariam Júpiter, Saturno e Plutão (que ainda era planeta na época) e as outras duas visitariam Júpiter, Urano e Netuno.

Devido ao alto custo (estimado em 1 bilhão de dólares), o projeto Grand Tour foi cancelado pelo congresso americano e substituído pelo projeto Mariner Jupiter/Saturn que utilizaria apenas duas sondas e era bem mais barato.

1972 – O Projeto Mariner Jupiter/Saturn

Em 1972 foi aprovado o projeto Mariner Jupiter/Saturn que seria uma extensão do projeto Mariner que na época já explorava os planetas internos Marte, Vênus e Mercúrio através de 10 sondas robóticas chamadas Mariners.

Assim, duas novas sondas começaram a ser construídas e foram originalmente batizadas de Mariner 11 e Mariner 12, mas a NASA logo percebeu que os novos dispositivos de exploração eram bem mais avançados do que suas irmãs mais antigas, e por isso, talvez merecessem um novo nome.

O projeto Mariner Jupiter/Saturn original previa a construção de duas sondas para fazer sobrevoos nos planetas Júpiter e Saturno apenas.

qual a sonda voyager

1977 – Projeto Voyager

Em março de 1977, faltando poucos meses para o lançamento das sondas gêmeas Mariners, o projeto foi rebatizado de Voyager .

Novo logo do projeto Voyager, publicado meses em março de 1977.

A Voyager 2 (antiga Mariner 12) foi a primeira a ser lançada, no dia 20 de agosto de 1977, de Cabo Canaveral, Flórida, a bordo de um foguete Titan-Centaur. Pouco tempo depois, em 5 de setembro, a Voyager 1 (antiga Mariner 11) foi também lançada de Cabo Canaveral a bordo de um foguete Titan-Centaur.

Encapsulamento e lançamento da sonda Voayger 2.

1979 – Voyager 1 e Voyager 2 visitam Júpiter

No dia 5 de março de 1979, a sonda Voyager 1 fez sua maior aproximação a Júpiter. Os destaques desta visita incluem a descoberta dos primeiros vulcões ativos fora da Terra na lua Io, a confirmação da existência dos anéis de Júpiter e a descoberta de duas novas luas: Tebe e Métis.

Os cientistas também descobriram que a Grande Mancha Vermelha de Júpiter é uma enorme tempestade semelhante a um ciclone, que Ganimedes tem terreno sulcado (sugerindo uma história inicial de atividade tectônica) e que Júpiter tem relâmpagos, sendo esta a primeira vez que esses flashes são detectados fora da Terra.

Primeira imagem da aproximação da Voyager 1 a Júpiter.

Foi observado ainda que a lua Io produz íons de eletricidade em sua superfície que criam um toro (ou rosquinha) ao redor de Júpiter atuando no campo magnético do planeta como um gerador elétrico de milhões de amperes.

No dia 9 de julho, a Voyager 2 também fez sua primeira aproximação a Júpiter. Os destaques do encontro incluem as primeiras imagens do sistema de anéis de Júpiter, a descoberta de uma nova lua (Adrastea) e a descoberta de um possível oceano de água líquida na lua Europa escondido debaixo de uma espessa camada de gelo cheia de rachaduras lineares.

Primeira imagem dos anéis de Júpiter obtida pela Voyager 2.

A Voyager 2 observou ainda que seis dos vulcões de Io, descobertos durante o sobrevoo da Voyager 1 ainda estavam em erupção, sugerindo que o fenômeno poderia não só se estender por um longo período como também cessava eventualmente.

1980 – Voyager 1 visita Saturno

Em 9 de novembro de 1980, a Voyager 1 se aproximou de Saturno e de sua maior lua, Titã.

Os destaques do encontro com Saturno incluem a observação de formas fantásticas e intrigantes na estrutura dos anéis, a descoberta de três luas também “dentro” dos anéis do planeta (Atlas, Prometheus e Pandora), e as observações da superfície surpreendentemente brilhante da lua Encélado.

Aproximação da Voyager 1 dos anéis de Saturno que possui várias luas riscando sua estrutura.

Os dados coletados do encontro com Titã mostram uma atmosfera espessa, rica em nitrogênio, semelhante à da Terra, sugerindo a possibilidade de mares de metano e etano líquidos na superfície dessa Lua.

Após seu encontro com Saturno, a Voyager 1 começou sua viagem para “fora” do Sistema Solar.

1981 – Voyager 2 visita Saturno

Em 25 de agosto de 1981, a Voyager 2 fez sua maior aproximação a Saturno. Os destaques deste evento incluem a observação de várias luas geladas do planeta, incluindo Tétis, Jápeto, Encélado (que parece ter um terreno geologicamente ativo), e algumas das luas descobertas meses atrás pela Voyager 1.

Aproximação da Voyager 2 a Saturno mostrando seus anéis e três de seus satélites na escuridão:  Tethys, Dione e Rhea.

Análises posteriores das imagens do polo norte de Saturno revelaram uma característica meteorológica incomum, onde uma forma hexagonal aparece na região.

Imagem da sonda Cassini mostrando a forma hexagonal em  Saturno descoberta pela sonda Voyager 2.

1986 – Voyager 2 visita Urano

Em 24 de janeiro de 1986 a Voyager 2 fez sua maior aproximação de Urano, sendo a primeira (e única) vez que o sétimo planeta do Sistema Solar foi visto de perto.

Imagem real de Urano, capturada pela sonda Voyager 2.

Ao se aproximar, as imagens da Voyager 2 revelam 11 novas luas: Puck, Julieta, Pórcia, Cressida, Desdêmona, Rosalind, Belinda, Perdita, Cordelia, Ophelia e Bianca.

luas de Urano capturadas pela Voyager 2.

Imagens impressionantes da lua Miranda mostram que ela provavelmente experimentou períodos de aquecimento, provavelmente provocados por puxões gravitacionais de outras luas de Urano.

Nesta visita da Voyager 2, os cientistas também descobriram que o campo magnético de Urano é inclinado, ou seja, seus polos estão mais próximos do equador, ao contrário da Terra, onde os polos magnéticos e os polos rotacionais estão quase alinhados.

Anéis de Urano capturados pela sonda Voyager.

A Voyager 2 é a primeira sonda a obter imagens dos anéis extremamente escuros de Urano e a registrar as baixíssimas temperaturas do planeta que chegam a -214 C (59 Kelvin), um dos lugares mais frios do Sistema Solar.

Este encontro também marcou a primeira vez que o Deep Space Network da NASA, uma matriz de antenas espalhadas pela Terra, fosse utilizado para capturar os sinais fracos de rádio de uma nave espacial muito distante.

1987 – Expansão do sistema de antenas

Para a comunicação com sondas tão distantes, alguns aprimoramentos precisaram ser realizados nas antenas em terra.

Em agosto de 1987, a Deep Space Network da NASA concluiu a expansão de suas grandes antenas parabólicas localizadas nos três complexos de comunicação de Goldstone na Califórnia; de Madri na Espanha; e de Canberra na Austrália.

Os novos dispositivos passaram de 64 metros para 70 metros de largura, melhorando assim nossa capacidade de capturar os fracos sinais de rádio que a Voyager 2 mais tarde mandaria de Netuno.

Gigantesca antena de 70 m de diâmetro do sistema Deep Space Network.

1989 – Voyager 2 visita Netuno

Em 25 de agosto de 1989 a Voyager 2 fez sua maior aproximação de Netuno, tornando-se a primeira espaçonave a observar Netuno de perto, e também a primeira a visitar quatro planetas além da Terra.

Imagem real de Netuno capturada em 14/08/1989,

Os destaques do encontro incluem a descoberta de seis novas luas (Despina, Galatea, Larissa, Proteus, Naiad e Thalassa), as primeiras imagens dos anéis de Netuno e a descoberta de uma enorme tempestade giratória no sentido anti-horário no hemisfério sul de Netuno, apelidada de “A Grande Mancha Escura”.

Anéis quase invisíveis de Netuno iluminados por trás pela luz do Sol.

Cinco horas após se aproximar de Netuno, a Voyager 2 nos enviou as primeiras visões aproximadas de Tritão, sua maior lua e também a superfície sólida mais fria do Sistema Solar com -235C (ou 38 Kelvin).

Visualmente, Tritão possui terreno com uma textura lembrando a casca de um melão e gêiseres em erupção de gelo de nitrogênio rosado que formam uma calota polar no sul da lua.

Triton (ou Tritão) capturada pela sonda Voyager 2.

Após o encontro com Netuno, os engenheiros da NASA resolveram desligar as câmeras da Voyager 2, pois a espaçonave nunca mais voaria perto o suficiente de qualquer outro objeto astronômico para tirar fotos novamente.

Isso foi necessário, pois os cientistas queriam dedicar a energia remanescente da sonda ao seu sistema computacional e a outros instrumentos que coletam dados importantes sobre os ventos solares e o espaço interestelar.

A partir desse momento, a Voyager 2 iniciou sua jornada para “fora” do Sistema Solar.

1990 – Última visão da Terra: “um ponto azul pálido”

Em 14 de fevereiro de 1990, a cerca de 6 bilhões de quilômetros do Sol, a Voyager 1 tirou as últimas imagens da missão, que foram batizadas de “Retrato da Família do Sistema Solar”.

Ultimas imagens do “Retrato da Família do Sistema Solar”. Na ordem: Vênus, Terra, Júpiter, Saturno, Urano e Netuno.

É a única série de imagens que captura Vênus, Terra, Júpiter, Saturno, Urano e Netuno dispostos em torno do Sol.

A Terra, que foi capturada como um pequeno ponto em um feixe de luz solar, inspirou Carl Sagan na frase “somos apenas um ponto azul pálido”, se referindo a fragilidade e singularidade de nosso planeta natal.

Última imagem da Terra, antes da Voyager 1 desligar suas câmeras. Segundo  Carl Sagan  “um ponto azul pálido”.

Depois da transmissão dessas imagens, os engenheiros da NASA também desligaram as câmeras da Voyager 1 com o objetivo de economizar energia para sua missão interestelar.

O futuro das Voyagers

As sondas gêmeas Voyager 1 e 2 estão agora explorando onde nada da Terra chegou antes. Em sua jornada de mais de 40 anos, desde seus lançamentos em 1977, cada uma delas já está muito mais longe da Terra e do Sol do que Plutão.

Em agosto de 2012, a Voyager 1 fez a histórica entrada no espaço interestelar, uma região “fora” do Sistema Solar, repleta de raios cósmicos e material ejetado pela morte de outras estrelas.

A Voyager 2 também entrou no espaço interestelar em 5 de novembro de 2018 e agora os cientistas esperam aprender mais sobre essa região. Ambas as espaçonaves ainda estão enviando informações científicas sobre seus arredores através do Deep Space Network.

As sondas estão operando em modo ultra econômico com o objetivo de reduzir ao máximo o consumo de energia e manter seus instrumentos de leitura científica funcionando pelo maior tempo possível.

Durante todo artigo, dissemos que as Voyagers estão “fora” do Sistema Solar, com aspas na palavra “fora” pois, na verdade, elas ainda estão dentro da zona de influencia gravitacional significativa do Sol, que só termina ao final da Nuvem Oort.

A Voyager 1 e a Voyager 2 só alcançarão os limites internos da Nuvem Oort daqui a 300 anos e só sairão da região daqui a uns 14.000 anos!

qual a sonda voyager

Comente…

Comente no Facebook.

Referências

NELSON, Jhon. Voyager. Jet Propulsion Laboratory. NASA , 2022. Disponível em: < link >. Acesso em: 19 ago 2022.

' src=

Artigos Relacionados

Vulcões podem cobrir a superfície de um recém-descoberto exoplaneta do tamanho da Terra - Exoplaneta vulcânico.

Vulcões podem cobrir a superfície de um recém-descoberto exoplaneta do tamanho da Terra

463 visualizações

A atividade vulcânica do mundo alienígena, que fica a cerca de 90 anos-luz da Terra, pode gerar…

Água salgada pode ter fluído em Marte há apenas 400.000 anos - Rover em lago de Marte.

Água salgada pode ter fluído em Marte há apenas 400.000 anos

425 visualizações

Imagens capturadas pelo rover chinês Zhurong sugerem que pode ter havido água líquida salgada em…

Ingenuity faz seu 46º voo no Planeta Vermelho - Ingenuity da NASA

Ingenuity faz seu 46º voo no Planeta Vermelho

281 visualizações

O pequeno drone Ingenuity, que havia sido programado para realizar apenas cinco voos, continua a…

James Webb detecta possíveis sinais de vida em planeta distante -

James Webb detecta possíveis sinais de vida em planeta distante

157 visualizações

O mundo oceânico gigante revelou a possível presença de dimetilsulfeto, uma molécula produzida…

Astrofísico propõe nova maneira de encontrar esferas de Dyson -

Astrofísico propõe nova maneira de encontrar esferas de Dyson

121 visualizações

Variações de atividade em pontos térmicos no espaço seriam um bom indicativo de megaestruturas…

Rover Perseverance pode já ter encontrado sinais de vida em Marte -

Rover Perseverance pode já ter encontrado sinais de vida em Marte

119 visualizações

Amostras promissoras, obtidas de um antigo leito de lago no planeta vermelho, chegarão à Terra em…

Sonda europeia detecta enorme reserva de água em Marte -

Sonda europeia detecta enorme reserva de água em Marte

79 visualizações

Depósitos de gelo encontrados sob o equador de Marte sugerem uma enorme quantidade de água e dão…

O que são as esferas de Dyson? -

O que são as esferas de Dyson?

78 visualizações

Como as megaestruturas criadas para capturar a energia de estrelas poderiam ajudar a identificar…

Astrônomos detectam super-Terra potencialmente habitável -

Astrônomos detectam super-Terra potencialmente habitável

67 visualizações

A super-Terra TOI-715b orbita a zona habitável de uma estrela anã vermelha, o que abre…

Cientistas criam nova técnica para detectar água e vida extraterrestre -

Cientistas criam nova técnica para detectar água e vida extraterrestre

30 visualizações

Teoria ousada sugere que exoplanetas com baixo nível de CO₂ podem conter não apenas água…

Bem vindo. A página que você esta vendo requere o uso de JavaScript para o funcionamento

  • Ir ao conteúdo
  • Ir para a busca
  • Ir ao rodapé

inclusão de arquivo javascript

Voyager 1 sai do Sistema Solar

Voyager 1: a sonda que saiu do sistema solar – terra, mais especiais de ciência ›.

Logotipo Olhar Digital

  • Ciência e Espaço

Voyager 1, lançada há 45 anos pela NASA, é identificada por telescópio

O Allen Telescope Array (ATA), localizado na Califórnia, EUA, detectou um sinal vindo da sonda Voyager 1 , satélite lançado há 45 anos pela NASA , estando atualmente há cerca de 23 bilhões de quilômetros da Terra (muito além da órbita de plutão), sendo o objeto mais distante de seu planeta natal feito pelo homem.

O contato foi realizado em 9 de julho deste ano, por meio de 20 das 42 antenas parabólicas do ATA, que possuem 6,1 metros de largura. Ao todo, o telescópio obteve 15 minutos de dados, que foram armazenados em um disco.

  • Artemis 1 enviará satélite para estudar asteroide
  • Voyager: 45 anos de um dos mais importantes programas de exploração espacial
  • “Tem wi-fi?” Como os astronautas acessam a internet no espaço

Em comunicado, a equipe do Instituto SETI, responsável pelo ATA, destacou que “a detecção da Voyager 1, o objeto mais distante feito pelo homem, com o Allen Telescope Array reformado, é uma excelente exibição das capacidades e pontos fortes do telescópio e uma representação do excelente trabalho árduo colocado pela equipe da ATA desde o início do programa de reforma em 2019”. A declaração não determinou quais dados foram captados.

qual a sonda voyager

NASA investiga estranha falha no satélite

Desde meados de maio, a NASA vem investigando uma estranha falha da Voyager 1, que fez com que o equipamento enviasse dados absurdos de sua localização para a Terra. Ainda assim, a agência espacial entende que a sonda está segura, visto que, se os dados estivessem corretos, a Voyager 1 não estaria devidamente apontada para a Terra.

Satélite deve “morrer” em 2025

Há dez anos, a Voyager 1 está no espaço interestelar, tendo como missão explorar o espaço profundo, está medindo propriedades do meio interestelar além da borda da heliosfera, a bolha de plasma criada pelo Sol que circunda os planetas.

Rastreada pela Rede Espacial Profunda da NASA, o satélite envia dados a 160 bits por segundo e ainda tem que voar através da Nuvem de Oort, disco esférico de cometas e asteroides nos confins mais distantes do sistema solar.

Nenhuma nave espacial visitou a Nuvem de Oort, sendo que a Voyager 1 levaria 300 anos para chegar. No entanto, a sonda não deverá alcançar o feito, pois estima-se que ela fique sem combustível para alimentar seus sistemas já em 2025.

Reforma do ATA

O ATA está hospedado no Observatório de Rádio Hat Creek. O equipamento é composto por 42 antenas parabólicas totalmente direcionais de 6,1 metros de diâmetro. Os sensores sentem ondas eletromagnéticas dentro da faixa de frequência de 1 a 12 GHz.

Um programa de renovação está em andamento desde o início de 2019, com o objetivo de atualizar os sensores, juntamente com o hardware e software de processamento de sinal digital.

Já assistiu aos nossos novos vídeos no  YouTube ? Inscreva-se no nosso canal!

Rodrigo Mozelli

Rodrigo Mozelli é jornalista formado pela Universidade Metodista de São Paulo (UMESP) e, atualmente, é redator do Olhar Digital.

Acsa Gomes

Acsa Gomes é formada em Comunicação Social com ênfase em Jornalismo pela FAPCOM. Chegou ao Olhar Digital em 2020, como estagiária. Atualmente, faz parte do setor de Mídias Sociais.

Voyager 1, a sonda espacial mais distante da Terra, está em apuros e começou a enviar dados bizarros

Sonda espacial pode estar presa em algum canto do espaço..

Vitor Augusto Conceição

A sonda Voyager 1 começou a enviar um padrão repetitivo de uns e zeros para a Terra, como se estivesse “presa”. A espaçonave executa suavemente as instruções que recebe dos controladores de missão da NASA , mas os dados científicos e de engenharia que ela envia não são mais úteis.

qual a sonda voyager

Leia também: Astronauta da NASA traz à tona verdade científica sobre cena polêmica de Guardiões da Galáxia Vol. 3

Esse headset combina preço e potência em um único produto para jogadores

A NASA localizou o problema em um dos três computadores a bordo da Voyager 1, o sistema de dados de voo (FDS). Segundo os controladores da missão, o FDS não está se comunicando adequadamente com um dos subsistemas da sonda, a unidade de telecomunicações (TMU).

O FDS foi projetado para compilar leituras dos instrumentos científicos e do estado de saúde da Voyager em um único pacote de dados. A TMU é responsável por enviar esses dados à Terra com um sinal de código binário. Recentemente, o TMU começou a transmitir um padrão repetitivo de uns e zeros.

Como qualquer seguidor do 'IT Crowd' teria feito, a primeira coisa que a NASA tentou foi reiniciar o FDS e devolvê-lo ao estado em que estava antes do problema começar, mas a Voyager continua enviando dados sem sentido.

A NASA admite que levará semanas para elaborar um novo plano de ação. A distância da sonda e a longevidade da missão tornam as coisas muito difíceis.

Um manual de instruções antigo e 45 horas de latência

A Voyager 1 está no espaço interestelar, a mais de 24 bilhões de quilômetros da Terra. Passam 45 horas desde o momento em que a agência espacial envia um comando à sonda até receber uma resposta. Soma-se a isso as dificuldades de consultar documentação escrita há décadas por engenheiros que não previram os problemas que surgiriam 50 anos depois.

Lançadas em 1977, as prodigiosas sondas Voyager 1 e Voyager 2 são os objetos feitos pelo homem mais distantes da Terra. Elas viajam em direções diferentes, mas ambas estão há anos na região mais externa do sistema solar, local de interesse dos cientistas porque escapa da influência do vento solar e entra nos domínios do plasma interestelar.

Tanto a Voyager 1 quanto a Voyager 2 enfrentaram alguns problemas relacionados à idade, como o declínio da potência de seus geradores termoelétricos de radioisótopos (RTGs) e a deterioração de alguns sistemas. Ambas foram atualizados com instruções para economizar energia.

No meio do ano, a NASA perdeu contato com a Voyager 2, mas alguns comandos para corrigir a orientação da antena deram frutos e as comunicações foram restabelecidas com sucesso.

*Texto traduzido do site parceiro Xataka

Inscreva-se no canal do IGN Brasil no Youtube e visite as nossas páginas no Facebook , Twitter , Instagram e Twitch ! | Siga Vitor Augusto Conceição no Instagram e Twitter .

Comentários

qual a sonda voyager

  • Jogos de Hoje

Nasa começa a 'matar' sondas Voyager; veja 15 melhores fotos da missão

Sondas gêmeas foram lançadas em 1977 e estão ficando sem energia no espaço interestelar - Nasa/JPL Caltech

Marcella Duarte

Colaboração para Tilt*, em São Paulo

24/06/2022 12h13

Pioneiras na ciência e exploração espacial, as sondas Voyager 1 e 2 foram mais longe do que qualquer objeto humano até as bordas do Sistema Solar . Mas chegou a hora de iniciar a despedida dessa jornada pelo Universo, que já dura quase 45 anos.

Há um problema irreversível: a energia delas está acabando. Para economizar o que resta, os cientistas da Nasa, agência espacial dos Estados Unidos, estão desligando seus instrumentos aos poucos. O objetivo é que as duas continuem minimamente vivas por mais alguns anos coletando os principais dados científicos.

"Se tudo correr muito bem, talvez possamos estender as missões até a década de 2030. Depende apenas da energia. Este é o ponto limitante", disse Linda Spilker, cientista planetária do Laboratório de Propulsão a Jato (JPL), à revista Scientific American.

Relacionadas

'  src=

O Universo tem atalhos para se viajar no tempo e no espaço?

'  src=

Imagem da Nasa em Marte revela lixo gerado por humanos; confira

'  src=

Astrônomos acham duas novas 'superterras' próximas ao Sistema Solar

Suas câmeras já haviam sido desligadas em 1990, depois que a Voyager 1 tirou as últimas fotos, conhecidas como "retrato de família do Sistema Solar". Assim, priorizou-se a eletricidade (gerada por plutônio) e a memória do sistema para os instrumentos que analisariam o então desconhecido espaço interestelar.

45 anos das sondas Voyager 1 e 2: veja imagens das missões espaciais

retrato solar - Nasa

"Retrato de família": a primeira e única vez que uma mesma nave tentou fotografar todo o Sistema Solar (Voyager 1 - 1990)

lua terra - Nasa

Lua Crescente e a Terra: a primeira imagem deste tipo já tirada por uma nave (Voyager 2 - 1977)

luas jupiter - Nasa

Luas galileanas de Júpiter: Io, Europa, Ganymede e Callisto (Voyager 1 - 1979)

jupiter luas - Nasa

Um planeta e duas luas: Io, Europa e Júpiter em detalhe (Voyager 1 - 1979)

vulcao io - Nasa

Lua vulcânica: pluma de atividade dos vulcões Loki e Pele, em Io (Voyager 1 - 1979)

aneis jupiter - Nasa

Anéis de Júpiter: descobertos fracos anéis e outra luas em torno do planeta (Voyager 2 - 1979)

saturno - Nasa

Anéis e luas: Saturno e os satélites Tethys, Dione, Rhea e Mimas (Voyager 2 - 1981)

saturno - Nasa

Olhada para trás: outra perspectiva de Saturno (Voyager 1 - 1980)

aneis saturno - Nasa

Texturas: detalhes dos icônicos anéis de Saturno (Voyager 2 - 1981)

urano - Nasa

Urano crescente: vista diferente do planeta azul pálido (Voyager 2 - 1986)

urano e netuno - Nasa

Mundos azuis: Urano e Netuno, os últimos planetas do Sistema Solar (Voyager 2 - 1989)

triton - Nasa

Triton: a maior das 14 luas de Netuno (Voyager 2 - 1989)

ponto azul - Nasa

"Ponto azul pálido": a Terra vista a mais de 6 bilhões de quilômetros de distância (Voyager 1 - 1990)

voyager - Nasa

Gêmeas: as sondas são compostas por uma antena de 3,7m de diâmetro e diversos instrumentos

disco dourado - Nasa

Disco Dourado: uma cápsula do tempo da humanidade, fixado na estrutura externa das naves

Por onde passaram?

As sondas gêmeas foram lançadas em 1977, para explorar planetas exteriores — principalmente Júpiter, Saturno, e suas luas. As fotos que tiraram foram reveladoras e estampam livros escolares até hoje.

Depois, seguiram viagem por caminhos e velocidades diferentes, até cruzarem as fronteiras do Sistema Solar, chegando mais longe da Terra do que qualquer objeto feito por humanos.

Em 2012, a Voyager 1 se tornou a primeira nave a alcançar o espaço interestelar —uma zona caótica fora da "bolha" de influência do Sol, entre as outras estrelas da galáxia.

Em 2018, a Voyager 2 foi a segunda a fazer isso. Um feito que deve demorar décadas para ser repetido por outra missão.

voyager  - Nasa/JPL Caltech - Nasa/JPL Caltech

Expectativa de vida

Previstas para durarem meros quatro anos, elas já superaram em mais de dez vezes as expectativas. Apesar dos efeitos do tempo e da radiação, continuam recebendo comandos e transmitindo dados —os sinais de rádio demoram até 19 horas para chegar aqui.

Hoje, a Voyager 1 está a 23,3 bilhões de quilômetros da Terra, a uma velocidade estimada de 17 km/s. A Voyager 2 está a 19,4 bilhões, a 15,4 km/s. E contando.

A distância e status dos instrumentos podem ser acompanhados na página da missão da Nasa .

Mais imagens pioneiras podem ser conferidas no vídeo:

O que carregam?

Apesar do nome, Voyager 2 foi lançada primeiro (20/8/1977) que Voyager 1 (5/9/1977). São naves exatamente iguais.

A bordo delas há três geradores e 11 instrumentos, operados por computadores primitivos, incluindo uma grande antena, um magnetômetro, espectrômetros e sistemas para medir plasma e raios cósmicos. Alguns pararam de funcionar nos últimos anos.

Cada sonda também leva um "Disco Dourado": um LP com 115 imagens codificadas, saudações em 55 línguas, 12 minutos de sons do nosso planeta e 90 minutos de música . Uma amostra da humanidade e nossa localização para possíveis civilizações extraterrestres.

Depois de "morrerem" e perderem contato com a Terra, elas continuarão atravessando o Universo indefinidamente, passando por outras estrelas. Proxima Centauri deve ser alcançada em 16 mil e 20 mil anos, respectivamente, pela Voyager 1 e Voyager 2.

*Com informações de Scientific American, Insider, Space e Nasa.

As mais lidas agora

'  src=

Diarista ou doméstica? Ela provou vínculo na justiça com GPS do celular

'  src=

C.S.I. da natureza: insetos, fungos e micróbios ajudam a desvendar crimes

'  src=

WhatsApp: aprenda a criar listas, deixar avisos e mudar foto das conversas

ID: {{comments.info.id}} URL: {{comments.info.url}}

Ocorreu um erro ao carregar os comentários.

Por favor, tente novamente mais tarde.

{{comments.total}} Comentário

1"> {{comments.total}} comentários, seja o primeiro a comentar, essa discussão está encerrada.

Não é possivel enviar novos comentários.

Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.

UOL - O melhor conteúdo

Só assinantes do UOL podem comentar

Ainda não é assinante? Assine já .

Se você já é assinante do UOL, faça seu login .

O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.

qual a sonda voyager

'Aranhas' em Marte: O que explica imagens captadas por sonda especial?

qual a sonda voyager

Como Nasa quer pousar nave do tamanho de um carro na maior lua de Saturno

qual a sonda voyager

Hoje é dia de Lua Cheia Rosa; saiba como observar o fenômeno

qual a sonda voyager

Mais gelado que o seu: 'coração' de Plutão tem origem revelada por pesquisa

qual a sonda voyager

'Cometa do Diabo' ficará visível hoje no Brasil: saiba o horário

qual a sonda voyager

'Cometa do Diabo' será visível no fim de semana; saiba o horário

qual a sonda voyager

'Cometa do Diabo' no céu do Brasil: saiba o horário do fenômeno

qual a sonda voyager

Buraco negro 'gigante' jamais visto em nossa galáxia é descoberto por acaso

qual a sonda voyager

Próxima década terá 7 eclipses solares totais; saiba onde e quando

qual a sonda voyager

Cientistas identificam origem da maior explosão cósmica desde o Big Bang

qual a sonda voyager

Asteroide do tamanho de carro passa 30 vezes mais perto da Terra do que Lua

qual a sonda voyager

Bonito hoje, sangrento antes: eclipse solar era sinal do 'inframundo' e motivava sacrifícios

qual a sonda voyager

Sondas Espaciais Voyager 1 e 2

Graças a séculos de acúmulo de conhecimentos, a humanidade pode enviar sondas para o espaço em busca de respostas sobre todos os nossos questionamentos a respeito dos planetas, do espaço interestelar, da nossa origem, entre outros. É sobre duas delas em específico que vamos falar: as sondas espaciais Voyager 1 e Voyager 2.

A NASA construiu as suas duas sondas espaciais Voyagers (idênticas) e tinha como objetivo aproveitar um alinhamento dos planetas mais externos, que só acontece a cada 175 anos. Com isso, Júpiter, Saturno, Urano e Netuno estariam perfeitamente posicionados, permitindo aos cientistas planejar uma trajetória que enviaria a nave por cada um desses planetas. Este caminho também significava que, depois de concluírem a sua missão principal no nosso sistema solar, tanto a Voyager 1 quanto a Voyager 2 continuariam no espaço interestelar.

As duas sondas foram lançadas do mesmo local: base de lançamento do Centro Espacial Kennedy, no Cabo Canaveral, Flórida (EUA). A Voyager 2 foi lançada em 20 de agosto de 1977, enquanto a Voyager 1 foi lançada em 5 de setembro de 1977.

qual a sonda voyager

Teste inicial do sistema da Voyager na Estação da Força Aérea de Cabo Canaveral (Flórida, EUA). Crédito da imagem: NASA/JPL-Caltech

h ttps://voyager.jpl.nasa.gov/galleries/images-of-voyager/#gallery-7

qual a sonda voyager

O foguete de lançamento Titan/Centauro-6 foi transferido para o complexo de Lançamento 41 no Centro Espacial Kennedy (Flórida, EUA) para concluir os procedimentos de verificação em preparação para o lançamento. A foto é datada de janeiro de 1977. Este veículo levou a Voyager 1 ao espaço em 5 de setembro de 1977. Crédito da imagem: NASA/JPL-Caltech

https://voyager.jpl.nasa.gov/galleries/images-of-voyager/#gallery-32

qual a sonda voyager

Imagem da Voyager. Crédito da imagem: NASA/JPL-Caltech

https://voyager.jpl.nasa.gov/galleries/images-of-voyager/#gallery-1

Os cientistas projetaram as naves para que elas durassem até 5 anos, que conduzissem estudos sobre Júpiter e Saturno, além das maiores luas dos dois planetas. Conforme a missão prosseguia, os cientistas e engenheiros viram que era possível estenderem a missão até Urano e Netuno, o que de fato foi feito, conforme veremos em detalhes.

A missão principal da Voyager para Júpiter e Saturno foi cumprida quando a Voyager 1 chegou ao ponto mais próximo de Júpiter, em 05 de março de 1979 e a Saturno, em 12 de novembro de 1980, seguida pela chegada da Voyager 2 a Júpiter, em 9 de julho de 1979 e a Saturno, em 25 de agosto de 1981.

A trajetória mais rápida da Voyager 1 foi desenhada de forma a permitir uma posição mais favorável à observação de Io e de Titã (luas de Júpiter e Saturno respectivamente), o que garantiu que ela atingisse a missão principal antes da Voyager 2, embora tenha sido lançada da Terra cerca de duas semanas após a Voyager 2. Esta trajetória da Voyager 1 dobrou o caminho da espaçonave inexoravelmente para o norte, saindo do plano eclíptico (plano da órbita da Terra ao redor do Sol. Os corpos planetários do Sistema Solar tendem a ficar mais próximos deste plano); não sendo possível a continuação da missão em direção a Urano/Netuno, fazendo com que a Voyager 1 seguisse uma trajetória que levaria a sair do Sistema Solar. Enquanto que a Voyager 2 foi projetada para voar por Júpiter/Saturno em um ponto que enviaria automaticamente a espaçonave na direção de Urano e Netuno.

Juntas, as espaçonaves tiraram mais de 33 mil fotos de Júpiter e seus cinco principais satélites. Os cientistas ficaram surpresos com muitas das descobertas das Voyager 1 e 2 sobre Júpiter; foi possível entender importantes processos físicos, geológicos e atmosféricos que acontecem no planeta e em seus satélites, bem como sobre a sua magnetosfera.

A maior descoberta foi o vulcanismo ativo no satélite Io, foi a primeira vez que vulcões ativos foram vistos em outro corpo do sistema solar. Os cientistas supõem que a atividade em Io afeta todo o sistema jupteriano: ele parece ser a principal fonte de matéria que permeia a magnetosfera de Júpiter (região do espaço que circunda o planeta, influenciada fortemente pelo campo magnético do mesmo). Isso porque enxofre, oxigênio e sódio, aparentemente expelidos pelos vulcões de Io foram detectados na borda externa da magnetosfera.

qual a sonda voyager

Júpiter. Crédito da imagem: NASA/JPL-Caltech

https://voyager.jpl.nasa.gov/galleries/images-voyager-took/jupiter/#gallery-1

qual a sonda voyager

Uma das luas de Júpiter, Io, com vulcões ativos. Crédito da imagem: NASA/JPL-Caltech

https://voyager.jpl.nasa.gov/galleries/images-voyager-took/jupiter/#gallery-4

O encontro das duas espaçonaves com Saturno aumentou nosso conhecimento e alterarou nossa compreensão sobre Saturno. Com as observações foi possível obter dados de alta resolução, bastante diferentes das imagens reunidas durante séculos de estudos baseados aqui na Terra. Ambas as Voyager mediram a rotação de Saturno (duração de um dia) em 10 horas, 39 minutos e 24 segundos. A Voyager 1 descobriu que cerca de 7% da atmosfera superior de Saturno é de Hélio (a de Júpiter é 11%), enquanto todo o resto é hidrogênio. Esperava-se que a abundância de hélio interno de Saturno fosse igual à de Júpiter e do Sol, porém a menor abundância de hélio na atmosfera pode significar que o hélio mais pesado pode estar lentamente afundando através do hidrogênio de Saturno. Esta interpretação pode explicar o excesso de calor que Saturno irradia sobre a energia que recebe do Sol (Saturno é o único planeta menos denso que a água. Se fosse possível colocá-lo sobre um lago, ele flutuaria).

qual a sonda voyager

Saturno, seus anéis e suas luas Tétis e Dione. Crédito da imagem: NASA/JPL-Caltech

https://voyager.jpl.nasa.gov/galleries/images-voyager-took/saturn/#gallery-8

qual a sonda voyager

Anéis de Saturno em cores falsas. As variações de cor indicam uma composição química diferente. Crédito da imagem: NASA/JPL-Caltech

https://voyager.jpl.nasa.gov/galleries/images-voyager-took/saturn/#gallery-12

qual a sonda voyager

Anéis de Urano, incluindo o recém-descoberto 10° anel designado 1986U1R. Crédito da imagem: NASA/JPL-Caltech

https://voyager.jpl.nasa.gov/galleries/images-voyager-took/uranus/#gallery-11

qual a sonda voyager

Três das luas descobertas pela Voyager 2: 1986U1, 1986U3 e 1986U4. Crédito da imagem: NASA/JPL-Caltech

https://voyager.jpl.nasa.gov/galleries/images-voyager-took/uranus/#gallery-8

qual a sonda voyager

Grande mancha escura de Netuno, acompanhada por nuvens brancas de alta altitude. Crédito da imagem: NASA/JPL-Caltech

h ttps://voyager.jpl.nasa.gov/galleries/images-voyager-took/neptune/#gallery-7

qual a sonda voyager

Terreno do polo sul de Tritão, maior lua de Netuno. Cerca de 50 plumas escuras marcam o que podem ser vulcões de gelo. Crédito da imagem: NASA/JPL-Caltech

https://voyager.jpl.nasa.gov/galleries/images-voyager-took/neptune/#gallery-18

Em 24 de janeiro de 1986 a Voyager 2 atingiu o ponto mais próximo de Urano, retornando fotos detalhadas e outros dados do planeta, suas luas, campos magnéticos e anéis escuros. Vários instrumentos estudaram o sistema de anéis, descobrindo detalhes dos anéis conhecidos anteriormente e dos anéis detectados recentemente. As imagens das cinco maiores luas ao redor de Urano revelaram superfícies complexas, o que indica passados geológicos variados, bem como detectaram 11 luas nunca vistas antes.

Em 25 de agosto de 1989 a Voyager 2 alcançou o ponto mais próximo de Netuno, tornando-se a primeira espaçonave a observá-lo, também chegando a observar a sua lua Tritão, cumprindo assim sua missão final. Depois a espaçonave voou para o sul, abaixo do plano da eclíptica, em um curso que a levou para o espaço interestelar, assim como a Voyager 1.

Como as duas Voyagers seguiram rumo a novos destinos transplanetários, o projeto agora é conhecido como a Voyager Interstellar Mission (VIM) (Missão Interestelar Voyager). O objetivo da missão é estender a exploração do sistema solar pela NASA, além da vizinhança dos planetas externos, até os limites externos da esfera de influência do Sol, e possivelmente além.

Logo, o VIM é uma extensão da missão principal da Voyager que foi concluída em 1989 com o sobrevoo de Netuno pela Voyager 2. Netuno foi o último planeta externo visitado por uma espaçonave Voyager. A Voyager 1 completou seus sobrevoos planejados dos sistemas planetários de Júpiter e Saturno, enquanto a Voyager 2, além de seus próprios sobrevoos próximos de Júpiter e Saturno, completou os sobrevoos próximo dos dois gigantes gasosos restantes, Urano e Netuno.

A Voyager 1 está escapando do sistema solar a uma velocidade de cerca de 3,6 UA por ano (1 Unidade Astronômica equivale a distância da Terra ao Sol), 35 graus fora do plano da eclíptica ao norte. A Voyager 2 também está escapando do sistema solar a uma velocidade de cerca de 3,3 UA por ano, 48 graus fora do plano da eclíptica ao sul.

É apropriado considerar o VIM como tendo três fases distintas: o choque de terminação, a exploração da heliosfera e as fases de exploração interestelar. A passagem pelo choque de terminação encerrou essa fase e iniciou a fase de exploração da heliosfera. A heliosfera é uma bolha ao redor do sol, criada pelo fluxo externo do vento solar do sol e o fluxo interno oposto do vento interestelar. Essa heliosfera é a região influenciada pelas propriedades dinâmicas do Sol, que são transportadas pelo vento solar - como campos magnéticos, partículas energéticas e plasma do vento solar. A Voyager 1 cruzou o choque de terminação em dezembro de 2004 e a Voyager 2 cruzou em agosto de 2007.

Na heliosfera, a influência do Sol diminui e o início do espaço interestelar pode ser sentido. É onde os ventos solares com velocidades de 1.600.000 km/h diminuem para cerca de 400.000 km/h - a primeira indicação de que o vento está se aproximando da heliopausa. A heliopausa marca o fim da heliosfera e o início do espaço interestelar.

qual a sonda voyager

O conceito de artista mostra as duas naves espaciais Voyager explorando uma região turbulenta do espaço conhecida como heliosfera, a camada externa da bolha de partículas carregadas ao redor do nosso Sol . Crédito da imagem: NASA/JPL-Caltech

https://voyager.jpl.nasa.gov/galleries/illustrations/#gallery-6

Em 25 de agosto de 2012, a Voyager 1 voou além da heliopausa e entrou no espaço interestelar, tornando-se o primeiro objeto feito pelo homem a explorar este novo território.

qual a sonda voyager

O conceito deste artista mostra as localizações gerais das duas espaçonaves Voyager da NASA. A Voyager 1 (topo) navegou além de nossa bolha solar para o espaço interestelar, o espaço entre as estrelas. Seu ambiente ainda sente a influência solar. A Voyager 2 (abaixo) está explorando a camada externa da bolha solar. Crédito da imagem: NASA

https://voyager.jpl.nasa.gov/assets/images/galleries/illustrations/PIA17048_hires.jpg

A Voyager 2, que está viajando em uma direção diferente da Voyager 1, cruzou a heliopausa para o espaço interestelar em 5 de novembro de 2018.

qual a sonda voyager

Crédito da imagem: NASA

https://voyager.jpl.nasa.gov/galleries/

Sem concordar, os astrônomos discutiram através dos tempos, sobre onde termina o sistema solar. Uma interpretação diz que a fronteira é onde a gravidade do Sol não domina mais - um ponto além dos planetas e além da Nuvem de Oort. Este limite fica aproximadamente na metade do caminho para a estrela mais próxima, Proxima Centauri (ou Alpha Centauri C, distante aproximadamente 4,22 anos luz da Terra). Viajando a velocidades superiores a 56.000 km/h, as Voyagers levarão quase 40.000 anos para alcançar este limite um tanto indistinto, e elas estarão apenas na metade do caminho para a estrela mais próxima.

Ambas as espaçonaves continuarão a estudar as fontes ultravioletas entre as estrelas e os campos; e instrumentos de partículas a bordo das Voyagers continuarão a explorar a fronteira entre a influência do Sol e o espaço interestelar. As comunicações serão mantidas até que as fontes de energia das Voyagers não possam mais fornecer energia elétrica suficiente para alimentar os seus sistemas. Excluindo qualquer falha séria no subsistema da espaçonave, as Voyagers têm energia elétrica e combustível de propulsão suficiente para manter seu conjunto atual de instrumentos científicos até pelo menos 2025. Nessa época, a Voyager 1 estará a cerca de 22,1 bilhões de quilômetros do Sol e a Voyager 2 estará a 18,4 bilhões de quilômetros. Eventualmente, as Voyagers passarão por outras estrelas. Em cerca de 296.000 anos, ela passará a 4,3 anos-luz (40 trilhões de quilômetros) de Sirius, a estrela mais brilhante no céu.

As Voyagers estão destinadas - talvez para sempre - a vagar pela Via Láctea.

Com os dados que continuamos recebendo das Voyagers, o que mais estamos descobrindo a respeito do meio interestelar? Durante muito tempo o espaço entre nós e as estrelas mais próximas foi considerado um extensão vasta de "nada". Porém, os dados recebidos das sondas revelaram que, além dos limites de nosso Sistema Solar, existe uma região de atividade caótica e espumante, onde os campos magnéticos estão empurrando, lutando e amarrados uns aos outros.

Um artigo publicado no Astronomical Journal descreve uma forma nova de explosão de elétrons, que ocorrem no meio interestelar. Algo diferente está acontecendo com os elétrons dos raios cósmicos que estão passando por essa área: eles refletem e são impulsionados a velocidades extremas pelo avanço das ondas de choque produzidas pelo Sol.

Esse processo no qual as ondas de choque empurram as partículas não é nada novo. Entretanto, a novidade é que essas explosões de elétrons estão aparecendo muito antes do avanço da onda de choque e ocorrem em uma região supostamente tranquila do espaço (o meio interestelar).

Como uma pesquisa anterior mostrou, as ondas de choque estelares estão viajando para esta região do espaço como resultado de ejeções de massa coronal no Sol. Esses eventos altamente energéticos impulsionam gás quente e energia para o espaço, lançando-os em direção à heliopausa e ao meio interestelar em altíssimas velocidades. Como descrito no artigo, as rajadas de elétrons estão aparecendo muito antes do avanço das ondas de choque.

Os autores do estudo chamam esse fenômeno de “choques interestelares”. Como resultado, os elétrons aumentados se movem cerca de 670 vezes mais rápido do que as ondas de choque que os empurraram originalmente em direção à heliopausa. As sondas também detectaram as próprias ondas de choque, que apareceram entre 13 e 30 dias após os picos de elétrons.

Astrônomos já descreveram ondas de choque empurrando elétrons antes, mas essas interações ocorreram no local da onda de choque. Aqui, as explosões de elétrons estão acontecendo antes do choque, o que não foi visto antes. Os cientistas lembram que mais dados serão necessários para entender melhor esses resultados, incluindo informações da Voyager 2, que está a menos tempo no meio interestelar que a Voyager 1.

Referencias

https://voyager.jpl.nasa.gov/

https://voyager.jpl.nasa.gov/frequently-asked-questions/fast-facts/

https://voyager.jpl.nasa.gov/mission/status/

https://voyager.jpl.nasa.gov/mission/interstellar-mission/

https://voyager.jpl.nasa.gov/mission/science/planetary-voyage/

https://www.uol.com.br/tilt/noticias/bbc/2020/09/17/a-extraordinaria-regiao-cheia-de-atividade-caotica-e-espumosa-explorada-pela-missao-voyager-fora-do-sistema-solar.htm

https://gizmodo.uol.com.br/sondas-voyager-fenomeno-espaco-interestelar/

https://iopscience.iop.org/article/10.3847/1538-3881/abc337

Créditos detalhados

Daniel Araújo de França

Ailton Marcos Bassini ( [email protected] )

Apoio técnico:

Pedro de Oliveira Gruppelli  

  • Eleições nos EUA
  • Juntos contra a dengue
  • Investimentos
  • Loteria Federal
  • Dia de Sorte
  • Internacional
  • Entretenimento
  • Brasileirão
  • Automobilismo
  • Viagem & Gastronomia
  • Programação
  • Equipe CNN Brasil
  • Newsletters
  • Sobre a CNN
  • Política de Privacidade
  • Termos de Uso
  • Fale com a CNN
  • Distribuição do Sinal
  • Faça parte da Equipe CNN

 alt=

Apresentação

Voyager 1 envia resposta surpreendente do espaço após “cutucada” da Terra

Voyager 1 envia resposta surpreendente do espaço após “cutucada” da Terra

Voyager 1 é atualmente a sonda mais distante da Terra, explorando o universo a cerca de 24 bilhões de quilômetros de distância

Engenheiros enviaram um "toque" para a sonda Voyager 1 e receberam uma resposta potencialmente encorajadora

Ashley Strickland da CNN

Engenheiros deram uma “cutucada” na sonda Voyager 1 e receberam uma resposta potencialmente encorajadora, enquanto esperam resolver um problema de comunicação com a sonda espacial envelhecida que persiste há cinco meses.

Lançadas em 1977, a Voyager 1 e sua gêmea, a Voyager 2, estão se aventurando por território cósmico inexplorado ao longo das bordas externas do Sistema Solar.

Enquanto a Voyager 1 continuou transmitindo um sinal de rádio constante para sua equipe de controle de missão na Terra, esse sinal não carrega dados utilizáveis desde novembro, o que aponta para um problema com um dos três computadores a bordo da espaçonave .

Um novo sinal recentemente recebido da espaçonave sugere que a equipe da missão da Nasa pode estar progredindo em sua busca para entender o que a Voyager 1 está experimentando. A Voyager 1 é atualmente a sonda mais distante da Terra, a cerca de 24 bilhões de quilômetros de distância.

Enquanto isso, a Voyager 2 viajou mais de 20,3 bilhões de quilômetros de nosso planeta. Ambas estão no espaço interestelar e são as únicas espaçonaves a operar além da heliosfera, a bolha de campos magnéticos e partículas do sol que se estende bem além da órbita de Plutão.

Inicialmente projetadas para durar cinco anos, as sondas Voyager são as duas espaçonaves com o funcionamento mais longo da história. Suas longas vidas extraordinárias significam que ambas as espaçonaves forneceram insights adicionais sobre nosso Sistema Solar e além, após alcançarem seus objetivos preliminares de passar por Júpiter, Saturno, Urano e Netuno décadas atrás.

Mas ambas as sondas enfrentaram desafios ao longo do caminho à medida que envelheciam.

Quebra na comunicação cósmica

A equipe da missão primeiro notou o problema de comunicação com a Voyager 1 em 14 de novembro de 2023, quando a unidade de modulação de telemetria do sistema de dados de voo começou a enviar um padrão repetitivo de código.

O sistema de dados de voo da Voyager 1 coleta informações dos instrumentos científicos da espaçonave e as agrupa com dados de engenharia que refletem o status de saúde atual da Voyager 1. O controle da missão na Terra recebe esses dados em código binário, ou uma série de uns e zeros.

Mas desde novembro, o sistema de dados de voo da Voyager 1 tem estado preso em um loop.

Fotos: Conheça os planetas do Sistema Solar

qual a sonda voyager

Ilustração representando uma das espaçonaves gêmeas Voyager da Nasa. que entraram no espaço interestelar – o espaço fora da heliosfera do nosso Sol; nossa galáxia é formada por um sol, oito planetas, 290 luas, cinco planetoides ou planetas anões e milhões de asteroides e cometas

qual a sonda voyager

Imagem do Sol, principal astro da nossa galáxia; registro foi feito em 30 de outubro de 2023 pelo Solar Dynamics Observatory, da Nasa;

qual a sonda voyager

Mercúrio, primeiro planeta do sistema solar e mais próximo do sol

qual a sonda voyager

Visão simulada por computador do hemisfério norte de Vênus, feita a partir da vista da sonda Magalhães, da Nasa

qual a sonda voyager

Imagem da Terra obtida pelo Deep Space Climate Observatory, da Nasa

qual a sonda voyager

Terra é o terceiro planeta do Sistema Solar; após ele vem Marte, que é 53% menor

qual a sonda voyager

Imagem de Marte feita em abril de 1999; são vistas nuvens de gelo de água branca azulada pairando sobre os vulcões Tharsis

qual a sonda voyager

Imagem de Júpiter capturada com o Telescópio Espacial Hubble, da Nasa/ESA, para estudar auroras do planeta (como registrada no topo da foto)

qual a sonda voyager

Saturno e seus aneis; o planeta tem 146 luas, mas que não estão visíveis na imagem captada pela equipe de pesquisa

qual a sonda voyager

Urano visto pela espaçonave Nasa Voyager 2 em 1986

qual a sonda voyager

Foto de Netuno produzida a partir das últimas imagens tiradas pelos filtros verde e laranja da câmera de ângulo estreito Voyager 2

qual a sonda voyager

A espaçonave ainda pode receber e executar comandos transmitidos pela equipe da missão, mas um problema com aquela unidade de telecomunicações significava que nenhum dado científico ou de engenharia da Voyager 1 estava sendo transmitido para a Terra.

Desde a descoberta do problema, a equipe da missão tentou enviar comandos para reiniciar o sistema de computador e aprender mais sobre a causa subjacente do problema.

A equipe enviou um comando, chamado de “toque”, para a Voyager 1 em 1º de março para fazer com que o sistema de dados de voo executasse sequências de software diferentes no caso de algum tipo de falha estar causando o problema.

Em 3 de março, a equipe notou que a atividade de uma parte do sistema de dados de voo se destacava do resto dos dados confusos. Embora o sinal não estivesse no formato ao qual a equipe da Voyager está acostumada quando o sistema de dados de voo está funcionando como esperado, um engenheiro da Deep Space Network da Nasa conseguiu decodificá-lo.

A Deep Space Network é um sistema de antenas de rádio na Terra que ajuda a agência a se comunicar com as sondas Voyager e outras espaçonaves explorando nosso Sistema Solar.

O sinal decodificado incluía uma leitura de toda a memória do sistema de dados de voo, de acordo com uma atualização compartilhada pela Nasa.

“A memória do (sistema de dados de voo) inclui seu código, ou instruções do que fazer, bem como variáveis, ou valores usados no código que podem mudar com base em comandos ou no status da espaçonave”, de acordo com um post no blog da Nasa. “Também contém dados científicos ou de engenharia para downlink. A equipe comparará esta leitura com aquela que desceu antes que o problema surgisse e procurará discrepâncias no código e nas variáveis para potencialmente encontrar a fonte do problema contínuo.”

Como as sondas Voyager continuam funcionando

A Voyager 1 está tão distante que leva 22,5 horas para que os comandos enviados da Terra alcancem a espaçonave. Além disso, a equipe deve esperar 45 horas para receber uma resposta. Atualmente, a equipe está analisando a leitura da memória da Voyager 1 após iniciar o processo de decodificação em 7 de março e encontrar a leitura três dias depois.

“Usar essas informações para elaborar uma solução potencial e tentar colocá-la em ação levará tempo”, de acordo com a agência espacial.

A última vez que a Voyager 1 enfrentou um problema semelhante, mas não idêntico, com o sistema de dados de voo foi em 1981, e o problema atual não parece estar conectado a outras falhas que a espaçonave experimentou nos últimos anos.

Com o tempo, ambas as espaçonaves encontraram problemas e interrupções inesperadas, incluindo um período de sete meses em 2020, quando a Voyager 2 não conseguiu se comunicar com a Terra. Em agosto de 2023, a equipe da missão usou uma técnica arriscada chamada “grito” para restaurar as comunicações com a Voyager 2 depois que um comando inadvertidamente orientou a antena da espaçonave na direção errada.

Enquanto as sondas Voyager gêmeas envelhecidas continuam explorando o cosmos, a equipe lentamente desligou os instrumentos desses “idosos” para conservar energia e estender suas missões, como disse anteriormente Suzanne Dodd, gerente do projeto Voyager, à CNN .

Este conteúdo foi criado originalmente em Internacional.

versão original

  • Exploração espacial

Mais Recentes da CNN

 alt=

Giovanna Ewbank diz que foi chamada de "alpinista social" por namorar Gagliasso

 alt=

Sobe para 181 o número de mortos após inundações no Quênia

 alt=

"Risk": Gracie Abrams lança 1º single de álbum pós "The Eras Tour"

 alt=

CR7 decide, Al-Nassr vence o Al-Khaleej e vai à final da Copa do Rei Saudita

 alt=

Vasco procura Fábio Carille, do Santos; veja o que pensa o treinador

Fundação Padre Anchieta

Custeada por dotações orçamentárias legalmente estabelecidas e recursos próprios obtidos junto à iniciativa privada, a Fundação Padre Anchieta mantém uma emissora de televisão de sinal aberto, a TV Cultura; uma emissora de TV a cabo por assinatura, a TV Rá-Tim-Bum; e duas emissoras de rádio: a Cultura AM e a Cultura FM.

CENTRO PAULISTA DE RÁDIO E TV EDUCATIVAS

Rua Cenno Sbrighi, 378 - Caixa Postal 66.028 CEP 05036-900 São Paulo/SP - Tel: (11) 2182.3000

qual a sonda voyager

REDES SOCIAIS

  • Google News

Divulgação/ Nasa

A sonda Voyager 1 , que foi lançada pela Nasa em 1977 e foi considerada a nave espacial de maior velocidade já enviada em uma missão, está intrigando os cientistas da organização espacial americana.

Leia mais:  Rússia corta o fornecimento de gás natural para a Finlândia após candidatura à Otan

Isso porque a Voyager , que é o objeto mais distante da Terra já lançado pelo homem , está com um problema no seu sistema de orientação espacial que, segundo os cientistas, não está refletindo o que realmente está acontecendo com ela.

Atualmente, a sonda está a mais de 23,3 bilhões de quilômetros da Terra . Viajando a 61 mil km, a nave está fora da heliopausa , uma área entre o plasma solar quente e o meio interestelar mais frio nos confins do sistema solar . Devido a localização, a chamada e resposta de uma mensagem entre a Nasa e a Voyager leva dois dias.

Até agora, a equipe da Voyager acredita que o Sistema de Articulação e Controle de Atitude (AACS) ainda está funcionando, mas as leituras de dados do instrumento parecem aleatórias ou impossíveis.

Até o momento, o problema do sistema não desencadeou nada que possa colocar a espaçonave em “modo de segurança”, que é quando ocorrem apenas operações essenciais para que os engenheiros possam diagnosticar um problema que colocaria a espaçonave em risco.

“Até que a natureza do problema seja melhor compreendida, a equipe não pode prever se isso pode afetar por quanto tempo a espaçonave pode coletar e transmitir dados científicos”, de acordo com um comunicado da Nasa .

Leia também:  Elon Musk deve chegar ao Brasil nesta sexta-feira (20), diz ministro das Comunicações

qual a sonda voyager

Os discos de ouro das sondas Voyager vão durar muito mais que a humanidade

Por Patricia Gnipper |   24 de Fevereiro de 2021 às 12h20

Link copiado!

NASA

Em 1977, a NASA lançou as sondas Voyager 1 e 2 para estudar o Sistema Solar. A bordo delas, a agência espacial incluiu dois discos de 12 polegas, confeccionados em cobre e folheados a ouro, contendo ali informações sobre a humanidade, com direito a fotos, músicas e saudações em diversos idiomas. Tudo isso foi feito com a ajuda de Carl Sagan e sua esposa Ann Druyan , que tiveram a missão de fazer a curadoria desses conteúdos que, se um dia forem encontrados e reproduzidos por alienígenas, representarão uma síntese da nossa civilização — mesmo que nós já não estejamos mais por aqui se (ou quando) isso acontecer.

  • NASA consegue contato com a sonda Voyager 2 após sete meses — e ela respondeu!
  • Pálido Ponto Azul: NASA remasteriza icônica foto da Terra vista a 6 bi de km
  • China pode lançar missão interestelar seguindo os passos das Voyager, da NASA

Batendo recordes mesmo com mais de 40 anos de atividade (e possivelmente tendo sua já longa missão estendida por mais um tempo ), é fato que as sondas têm como destino inevitável o momento em que seus instrumentos ainda funcionais deixarão de responder, marcando a "morte" da dupla. Isso deve acontecer dentro de alguns anos. Mas quanto tempo será que suas estruturas físicas ainda resistirão à viagem interestelar ? Quanto tempo os discos de ouro são capazes de durar (permanecendo reproduzíveis)?

Nick Oberg, candidato a doutorado no Instituto Astronômico de Kapteyn, na Holanda, decidiu calcular quais estrelas as Voyager poderiam alcançar em seu trajeto espacial, e aproveitou para fazer algumas previsões sobre o futuro das sondas gêmeas e seus discos de ouro — e, spoiler: eles vão durar muito mais do que a humanidade.

Onde as Voyager estão hoje

As Voyager já estão oficialmente em espaço interestelar, mas isso não significa que elas já saíram do Sistema Solar. Em 2012, a Voyager 1 passou da heliopausa (a borda externa da heliosfera, que é a "bolha" protetora de partículas e campos magnéticos criados pelo Sol), com a Voyager 2 fazendo o mesmo em 2018 . No entanto, sair da heliosfera não é sinônimo de sair do Sistema Solar, pois o limite oficial do nosso sistema estelar é considerado além da borda externa da Nuvem de Oort, que abriga uma coleção de pequenos objetos ainda sob influência da gravidade solar.

A nuvem de Oort é gigantesca. Estima-se que levará cerca de 300 anos para que as Voyager alcancem a borda interna da região, e possivelmente de 20 a 30 mil anos para saírem totalmente dela — aí sim, abandonando o Sistema Solar de uma vez por todas.

Mas, de qualquer maneira, desde que as sondas passaram do limite de onde o vento solar atua, elas estão em espaço considerado interestelar, isto é, entre estrelas. A dupla agora percorre um vasto espaço nos verdadeiros confins do Sistema Solar, e continuam enviando dados à Terra. Assim, ficamos sabendo de suas "aventuras" e aproveitamos para descobrir muitas coisas sobre aquela região cósmica.

Saindo da Nuvem de Oort rumo a outras estrelas

Para estimar as chances de os discos de ouro das Voyager sobreviverem a essa longa e inédita jornada, Oberg se juntou a alguns colegas para rastrear essas trajetórias. Como resultado, concluíram que os discos resistirão não apenas à extinção da humanidade, como também podem seguir intactos quando a Via Láctea colidir com a galáxia de Andrômeda .

"Nosso objetivo original era determinar com uma precisão muito alta quais estrelas as Voyager um dia poderiam encontrar de perto, e usamos o recém-lançado catálogo de estrelas Gaia da época", disse Oberg. Assim, ele começou a analisar a jornada das sondas para projetar suas trajetórias do futuro, prevendo quais estrelas estarão em seu caminho.

Assim que elas saírem da nuvem de Oort (ou seja, não antes de 20 mil anos a partir de agora), as Voyager "começarão a sentir a atração gravitacional de outras estrelas com mais força do que a do nosso Sol", explica Oberg. Levará pelo menos 10 mil anos adicionais para que a dupla chegue perto de outra estrela — provavelmente uma anã vermelha chamada Ross 248, a 10,3 anos-luz de distância de nós.

As projeções de Oberg vão além: em 500 milhões de anos, ele prevê que o Sistema Solar e as Voyager completarão uma órbita através da Via Láctea. Muita coisa acontecerá nesse meio tempo, e é difícil prever com exatidão, mas Oberg projetou que, ao longo dessa órbita galáctica, as Voyager devem oscilar para cima e para baixo — a Voyager 1 o fará de maneira mais dramática, viajando muito acima do disco principal da nossa galáxia.

Oscilação está diretamente ligada à sobrevivência das sondas

Essa oscilação vertical ao longo da jornada pela Via Láctea está diretamente ligada às chances de as sondas sobreviverem ao longo do tempo. Projetados para durar por pelo menos um bilhão de anos, os discos de ouro podem estar em risco à medida que as Voyager mudam sua posição em relação ao disco principal da galáxia.

Entre os fatores que podem danificar as sondas, Oberg apontou, em especial, as nuvens espessas de poeira interestelar. Viajando a vários quilômetros por segundo, as Voyager podem ser seriamente danificadas com poeira entrando em seus equipamentos, ainda que os discos de ouro sejam protegidos por uma camada externa bastante resistente.

É que, justamente nas regiões mais acima e mais abaixo do plano da Via Láctea, ficam as nuvens mais espessas. Ou seja: a Voyager 1 tem mais chances de se danificar dentro de centenas de milhões de anos do que a Voyager 2. O time de Oberg simulou os caminhos das sondas nessas áreas para modelar os danos que os discos de ouro podem sofrer, também considerando que tais nuvens têm tanta massa concentrada, que elas podem alterar a trajetória das sondas quando elas estiverem por perto, lançando-as a novas órbitas.

A equipe concluiu que, de qualquer maneira, os dois discos de ouro têm boas chances de continuarem reproduzíveis mesmo com danos superficiais — ainda que o disco a bordo da Voyager 2 tenha maior probabilidade de permanecer intacto. Oberg calcula que os discos são capazes de sobreviver a um período de mais de cinco bilhões de anos.

E depois disso?

Fica muito difícil prever e modelar o que pode acontecer tanto com as Voyager quanto com seus discos de ouro após cinco bilhões de anos. Mas já é sabido que, dentro desse período, a Via Láctea colidirá com a galáxia de Andrômeda — e muita coisa vai mudar por aqui nesse processo.

Oberg ressalta que, com a colisão, "a forma espiral ordenada da galáxia será severamente deformada e possivelmente destruída inteiramente". Há simulações que imaginam como tudo isso deverá acontecer, mas os detalhes de onde e como estarão as sondas em meio a isso são difíceis de imaginar com tanta antecedência.

Ainda assim, Oberg calcula que, nesses cinco bilhões de anos, as Voyager provavelmente passarão por outras estrelas a uma distância de cerca de 150 vezes a distância entre a Terra e o Sol (ou três vezes a distância entre o Sol e Plutão). Mas, apesar de "nenhuma das Voyager se aproximar particularmente de qualquer estrela antes da colisão das galáxias", nesse período elas passarão por sistemas estelares tão grandes ou até maiores que o nosso — e aí mora a chance de alguma civilização alienígena tecnologicamente evoluída encontrar as sondas e aprender como reproduzir o conteúdo dos discos de ouro, descobrindo, então, que nós existimos na Terra, no Sistema Solar, há muitos, muitos anos.

Fonte: Space.com

TENDENCIAS:

Astrobitácora

  • Hilos de Twitter
  • Ecos de un futuro distante

Seleccionar página

Las sondas Voyager, el gran legado de la Humanidad

Publicado por Alex Riveiro | 13/11/2017; 16:43 | Curiosidades | 3 |

Las sondas Voyager, el gran legado de la Humanidad

Han pasado algo más de 40 años desde el lanzamiento de las sondas Voyager. Dos naves que nos descubrieron los secretos de las regiones más alejadas del Sistema Solar. Llevan, además, un mensaje muy especial a bordo, el legado de la Humanidad en un futuro lejano…

El origen de las sondas Voyager y el papel de Titán

Las sondas Voyager

Concepto artístico de la sonda Voyager 1 en el espacio interestelar. Crédito: Don Davis

Originalmente, las sondas Voyager iban a ser parte del programa Mariner. Habían sido concebidas como las sondas 11 y 12. Las 10 primeras se habían dedicado a investigar Mercurio , Venus y Marte . Mientras que Mariner 11 y 12 investigarían los planetas gigantes. Pero la NASA decidió encuadrarlas en su propio programa, porque entendieron que el diseño de las sondas había avanzado lo suficiente como para no tener relación con el programa Mariner.

Ambas fueron lanzadas en 1977. Voyager 2, el 20 de agosto. Voyager 1, el 5 de septiembre. El objetivo era visitar los gigantes gaseosos del Sistema Solar . En el caso de Voyager 2, su trayectoria le llevaría a visitar Júpiter , Saturno , Urano y Neptuno . Voyager 1, por su parte, fue lanzada en una trayectoria similar, pero algo más corta y veloz, para poder visitar Titán . A fin de cuentas, ya se sabía que el satélite era bastante grande y que tenía una densa atmósfera.

Su encuentro con Titán provocó que Voyager 1 fuese expulsado fuera del plano de la eclíptica. Es un plano imaginario en el que todos los planetas del Sistema Solar giran alrededor del Sol . Así que puso fin a su misión de exploración planetaria. De no haber llegado a poder visitar Titán, su trayectoria impedía que pudiese visitar Urano y Neptuno, pero sí hubiera permitido el viaje hasta Plutón. Si esto hubiese sucedido, Voyager 2 habría visto su trayectoria alterada para visitar el satélite.

El éxito de una misión

qual a sonda voyager

La ruta de las sondas Voyager a lo largo de los años. Crédito: NASA

Así que, si todo se hubiese ido al traste, nos habríamos quedado sin la visita de la sonda a Urano y Neptuno. Entre nosotros, me alegro de que todo saliese bien, porque es la única nave que ha visitado ambos planetas. En la década de los 90, la sonda Voyager 1 adelantó a las sondas Pioneer 10 y 11, convirtiéndose en el objeto más distante lanzado por el ser humano. Es un récord que no va a perder en las próximas décadas, porque no hemos lanzado ninguna sonda que viaje más rápido.

Cada sonda pesa 773 kilos, de los que 105 corresponden a los diversos instrumentos que llevan a bordo. Las dos naves son idénticas, llevando 11 instrumentos diseñados para realizar diferentes observaciones (imágenes, infrarrojo, radio, ultravioleta…). Antes de repasar lo que hemos descubierto con ambas sondas, hay que recordar que esta misión de la NASA sigue operativa. Con 40 años de funcionamiento, es la misión más larga de la agencia espacial estadounidense, y todavía le quedan años de funcionamiento…

Esto ha planteado, como quizá imagines, serios desafíos a la NASA. La tecnología de las Voyager es muy antigua, y tiene muy poco que ver con lo que utilizamos en la actualidad. Así que ha sido necesario recurrir a personal con experiencia en la tecnología de hace 40 años, así como mantener el equipamiento capaz de mantener el contacto y la comunicación con las sondas. En cierto modo, podríamos decir que hay un lugar, en la agencia espacial, en la que el tiempo parece no haber pasado.

La exploración de Voyager 2

Voyager 2 partió el 20 de agosto de 1977. Comenzó su fase de observación de Júpiter el 25 de abril de 1979. Llegó a acercarse a 570.000 kilómetros del planeta, y nos dejó grandes imágenes. Como la de Júpiter y su mancha roja, y el satélite Ío pasando por delante del planeta. Así como Calisto , un objeto celeste geológicamente muerto. No ha tenido actividad geológica en miles de millones de años, y su superficie está machacada por cráteres. También nos brindó una fotografía en color de Europa .

qual a sonda voyager

El 5 de junio de 1981, comenzó la fase de observación de Saturno. Donde también dejó imágenes que valen la pena observar. La primera es de Saturno, cuando la sonda se estaba acercando al sistema. La segunda foto es un eclipse (o una ocultación) de Sol… provocado por Titán. También observó los espectaculares anillos de Saturno, como se puede ver en la tercera foto y algunos satélites como Tetis (que aparece en la quinta imagen, con una franja central que parece naranja/marrón oscuro), Encélado (en tono azulado) y Jápeto , el satélite de dos colores.

qual a sonda voyager

El 4 de abril de 1985 comenzó la fase de observación de Urano. Voyager 2 es la única nave que lo ha visitado, y de momento no hay ninguna misión más prevista. La primera imagen te será familiar, pero la segunda, personalmente, me gusta mucho más: Urano en fase creciente. También observó los anillos de Urano, que aparecen en la tercera imagen de la galería, así como varios satélites. Miranda y su superficie fracturada, Ariel, vista desde 130.000 kilómetros de distancia, y Titania, observada desde unos 500.000 kilómetros.

qual a sonda voyager

La exploración de Neptuno y la misión extendida

Finalmente, el 5 de junio de 1989, Voyager 2 comenzó la fase de observación de Neptuno. De nuevo, fue la única nave que lo visitó y no hay ninguna misión programada. La primera foto de Neptuno es conocidísima. En la segunda, aparece junto a su satélite más grande: Tritón , un satélite muy interesante por diversos motivos. También fotografió los anillos de Neptuno, el satélite Proteo (y otros) así como nubes en Neptuno.

qual a sonda voyager

Tras estas visitas, Voyager 2 entró en su misión interestelar, en la que lleva operativa desde 1989. Su misión es explorar la heliosfera. Es una región del espacio dominada por el Sol (mucho más allá de la órbita de Plutón), con forma de burbuja, creada por el viento solar. En cierto modo, es como una especie de caparazón contra el medio interestelar (compuesto principalmente por el hidrógeno y el helio de la Vía Láctea ). En la actualidad, la sonda Voyager 2 está a 115 UAs. 1 UA ( unidad astronómica ) es la distancia que separa la Tierra del Sol.

Sigue activa en su función científica, transmitiendo datos de vuelta a la Tierra a una velocidad de 160 bits/s. La expectativa es que seguirá en funcionamiento hasta 2025, o quizá un poco más, cuando ya se quedará sin energía para poder operar sus instrumentos. A partir de ahí, el futuro de la sonda Voyager 2 está relativamente claro. No va a ninguna estrella en particular, pero en unos 40.000 años pasará a 1,7 años luz de la estrella Ross 248. Después, pasará a 4,3 años-luz de Sirio, dentro de 296.000 años, si su trayectoria no varía.

La exploración de la sonda Voyager 1

La sonda Voyager 1, por su parte, comenzó su observación de Júpiter el 6 de enero de 1979. Observó su Gran Mancha Roja, así como el satélite Europa y también captó la actividad volcánica de Ío, el objeto más activo (volcánicamente hablando). En la cuarta imagen se puede apreciar la superficie de Ío con mayor detalle, permitiéndonos ver su lava rica en azufre. La quinta foto es de Ganímedes , el satélite más grande del Sistema Solar. Es más grande que Mercurio, y lo consideraríamos un planeta si orbitase al Sol.

qual a sonda voyager

Después, Voyager 1 se dirigió a Saturno, que comenzó a observar el 22 de agosto de 1989, también observó el satélite Dione, la superficie congelada de Rea y, por supuesto, la densa atmósfera de Titán, visible en la cuarta foto. Después, en diciembre de ese mismo 1980. Tras esta visita, y su paso por Titán, Voyager 1 no pudo continuar con la exploración del Sistema Solar, por lo que se dio paso a la misión extendida.

qual a sonda voyager

Después, Voyager 1 comienza su misión interestelar, y es aquí cuando me atrevería a decir que comienza su leyenda. Carl Sagan era parte del equipo de imagen de Voyager. Durante años, Sagan estuvo batallando para lograr que la sonda Voyager 1 hiciese un « retrato de familia «. Algo que sucedió en 1990, con la nave más allá de la órbita de Plutón, y que nos dejó dos imágenes históricas como legado. Por una parte, el propio retrato…

qual a sonda voyager

El «retrato de familia» del Sistema Solar hecho por la sonda Voyager 1. Esta imagen consiste de 60 imágenes tomadas por las cámaras de Gran y Pequeño ángulo utilizando los filtros de Metano, Violeta, Azul, Verde y Limpio. Crédito: NASA

Una foto para la historia de las sondas Voyager

qual a sonda voyager

Ese pixel, marcado dentro del círculo, es la Tierra, vista desde la órbita más allá de Plutón, fotografiada por la sonda Voyager. Crédito: NASA

Por otro, la foto que inspiró el que para muchos es uno de los mejores discursos sobre nuestro lugar en el cosmos. Toda una fuente de inspiración. Hablo de un punto azul pálido (que puedes leer en el enlace anterior). El azar quiso que, por la proximidad de nuestro planeta al Sol (visto desde tan lejos), la Tierra pareciese estar suspendida en un rayo de luz. En realidad es un destello de la cámara Voyager 1.

Voyager 1, además, no ha dejado de seguir realizando grandes aportaciones científicas. Es la primera sonda que llega a la heliopausa, el borde de la heliosfera, esa región que os describía antes. El primer gráfico muestra la caída del ritmo de detección de partículas de viento solar. Mientras que el segundo, por su parte, muestra un aumento notable en el ritmo de detección de los rayos cósmicos. Así que, en 2013, la NASA anunció que la sonda Voyager 1 está en el medio interestelar. Eso sí, no quiere decir que haya abandonado el Sistema Solar, ni mucho menos.

qual a sonda voyager

Todavía no ha llegado, por ejemplo, al punto más lejano de la órbita de Sedna , el planeta enano con la órbita más larga que conocemos. Tarda 11.000 años en dar una vuelta alrededor del Sol. Tampoco ha llegado a la Nube de Oort . Todavía está en el Sistema Solar. En la actualidad, la sonda está a 140 UAs de distancia. En unos 300 años llegará a la Nube de Oort, y tardará unos 30.000 años en atravesarla. Al igual que Voyager 2, no va a ninguna estrella en particular, pero en 40.000 años pasará a 1,6 años-luz de Gliese 445.

El legado de las sondas Voyager

qual a sonda voyager

Anverso del disco de oro de las sondas Voyager. Crédito: NASA

La sonda Voyager 1, como su hermana, seguirá operativa hasta 2025, o quizá un poco más. Después, las sondas Voyager se convertirán en objetos silenciosos. Es posible que su futuro sea, simplemente, orbitar alrededor de la Vía Láctea, una y otra vez (una vuelta cada 225 millones de años). Pero no puedo terminar este artículo sin mencionar los discos de oro. Cada nave lleva uno a bordo. Son, en cierto modo, como el legado de la Humanidad.

Si no llegamos a abandonar el Sistema Solar, en el futuro lejano, estas naves llevarán una pequeña historia de quienes fuimos. Es extremadamente improbable que una civilización alienígena (si es que las hay ) pueda encontrarse con alguna de las sondas. Pero si fuese así, los discos de oro llevan un mensaje. Cuentan quienes fuimos, dónde vivíamos, hablan del Sistema Solar, de la Tierra , y del ser humano.

Los discos contienen diverso material. 116 imágenes, de seres humanos, planetas, lugares de la Tierra… También incluyen diferentes sonidos, tanto naturales (viento y tormenta, por ejemplo), como producidos por animales (cantos de pájaros y sonidos de ballenas). Música de diferentes épocas (desde música clásica como el Concierto de Brandenburgo de Bach hasta Rock and Roll). Y saludos en 55 idiomas diferentes (incluyendo algunos extintos como el acadio).

qual a sonda voyager

El contenido de los discos de oro

qual a sonda voyager

Reverso del disco de oro de las sondas Voyager. Crédito: NASA

El disco es bastante ingenioso si pensamos qué contiene. Por un lado, tenemos un disco clásico, de oro, pero exactamente igual a un disco de vinilo (que últimamente parecen volver a estar de moda). En el reverso, la cara que acompaña a este párrafo, se proporciona mucha información, codificada, con instrucciones y datos para descubrir la historia que cuentan las sondas Voyager. La imagen al final del párrafo ilustra dos átomos de hidrógeno en su estado de energía más bajos.

Cuando un átomo de hidrógeno pasa de un estado a otro, emite una pequeña cantidad de radiación en una frecuencia muy concreta, se llama la línea de 21 cm, y tiene su sentido… la suposición es que cualquier civilización avanzada conocerá este concepto.  Como el tiempo que tarda un átomo de hidrógeno en pasar de un estado a otro es siempre el mismo, sirve para establecer un lenguaje de comunicación a través de las matemáticas.

Si esa hipotética civilización reconoce que esa ilustración es el tiempo de transición de un átomo de hidrógeno entre sus dos estados de energía más bajos probablemente podrá descifrar el resto… O al menos esa era la esperanza de Carl Sagan y el equipo que los diseñó. Está fundamentado en el lenguaje universal del cosmos: las matemáticas. Cabe suponer que cualquier civilización con capacidad de viaje interestelar conocerá esa propiedad del hidrógeno.

qual a sonda voyager

Crédito: NASA

Descifrando los discos de oro de las sondas Voyager

En la primera imagen se explica cómo funciona el tocadiscos. Por un lado se enseña la posición del disco (visto desde arriba). En el borde exterior se marca en binario, y expresado en el tiempo de transición del hidrógeno, el ritmo de rotación del disco. Finalmente, a la derecha hay un dibujo, en forma de silueta, de un cabezal. El que se utiliza para leer un disco de vinilo suene. ¿Sabéis lo más curioso? Que ambas sondas Voyager llevan a bordo un cabezal así. En la segunda imagen se explica cómo queda el disco visto de lado, y justo debajo, en código binario, su duración (1 hora).

Las terceras y cuartas figuras se encargan de explicar cómo funciona la parte de vídeo del disco. Describe la forma de las ondas de vídeo, su duración y cómo escanearlas. En la cuarta imagen, se explica la dirección del escaneo (arriba) y que la primera imagen será un círculo (abajo). Y, por último, una parte del disco, marcada en rojo para delimitarla. Aunque no lo parezca, es un mapa estelar. Indica la posición del Sistema Solar (en el centro) en relación a 14 púlsares conocidos. Cada púlsar tiene un montón de muescas en binario…

qual a sonda voyager

Esas muescas indican la frecuencia de sus pulsos. Además, la línea tan larga que se extiende hacia la derecha, indica la distancia desde el Sol hasta el centro de la Vía Láctea . De tal manera que una civilización lo suficientemente avanzada, lo pueda aprovechar. Basta con que conozcan 3 de esos 14 púlsares (algo que pueden deducir por la distancia y la duración de sus pulsos, incluso si las encontrasen en miles de años). Así, podrán localizar exactamente el Sistema Solar y podrán saber cuál era el lugar de procedencia de la nave.

El futuro tras abandonar la Tierra

qual a sonda voyager

La sonda Voyager 1. Crédito: NASA

Así que, si por desgracia no logramos salir de la Tierra y, dentro de miles de millones de años, del Sistema Solar, la Humanidad desaparecerá. Pero detrás de nosotros, como legado, quedarán las dos sondas Voyager que vagarán perpetuamente por la Vía Láctea. Un recordatorio de quienes fuimos. Es extremadamente improbable que las naves lleguen a ser localizadas nunca, pero siempre queda ese «y si…» que invita a dejar volar la imaginación.

Las sondas Voyager no son solo un hito científico (poco imaginaban sus creadores que, 40 años después, seguirían funcionando). También han dejado su propia huella (especialmente Voyager 1) en la sociedad, al abrirnos las puertas de los lugares que no conocíamos del Sistema Solar y, ahora, ser nuestros ojos más allá de los lugares que todavía no podemos explorar… El hecho de que sigan en funcionamiento, cuatro décadas tras su construcción es más que destacable.

Porque es un recordatorio de que, cuando nos lo proponemos, el ser humano también es capaz de lo mejor. No solo estamos capacitados para lo peor, como podría parecer en tiempos recientes… Las sondas Voyager están abandonando el Sistema Solar. Tardarán miles de años en hacerlo, pero con ellas se marcha, también, una pequeña demostración de lo que podemos hacer cuando trabajamos juntos como sociedad.

Sobre el Autor

Alex Riveiro

Alex Riveiro

Divulgador científico. Autor de "Hacia las estrellas: una breve guía del universo", "Más allá de las estrellas: ¿estamos solos en el universo?" y la saga de ciencia ficción "Ecos de un futuro distante". Colaborador en eltiempo.es y Otros Mundos. También en Twitter, YouTube, Twitch e iVoox.

Artículos Relacionados

Habrá que excavar en Marte para encontrar vida

Habrá que excavar en Marte para encontrar vida

29 junio, 2022

Las estrellas podrían tener hasta siete planetas habitables

Las estrellas podrían tener hasta siete planetas habitables

5 agosto, 2020

El desequilibrio químico para buscar vida en otros mundos

El desequilibrio químico para buscar vida en otros mundos

21 noviembre, 2023

Determinan cuál es el origen de Oumuamua

Determinan cuál es el origen de Oumuamua

17 marzo, 2021

3 Comentarios

Vicente

Hay personas que hacen que la especie humana sea especial

Ana McDwmont

interesantísimo

Bonderman

Soy el primero en leerlo, Alex.

Buscar en Astrobitácora

Frase de la semana, videos recientes.

  • La reparación de Voyager 1 y Los mundos del Cosmos 1×02
  • El origen del corazón de Plutón y Astrobitácora 5×17
  • El problema de los tres cuerpos y Los mundos del Cosmos 1×01
  • El bosque oscuro y Astrobitácora 5×16
  • La exploración de Encélado y Misterios del Universo 1×28
  • Ese Punto Azul Pálido
  • Eureka, el blog de Daniel Marín
  • Miles de millones
  • La Pizarra de Yuri
  • Planetario de Madrid
  • aller au contenu principal
  • aller au menu de navigation
  • aller au moteur de recherche
  • aller à la page Direct radio

Espace : la NASA rétablit le contact avec la sonde Voyager 1

Après des mois de silence, Voyager 1 a repris contact. Actuellement située à 24 milliards de kilomètres de la Terre, la sonde envoyait des données incompréhensibles depuis novembre. Les techniciens de la NASA ont dû rivaliser d'ingéniosité pour modifier à distance un code informatique vieux de presque 50 ans. "C'est un bout de programme qui ne marchait plus parce qu'une des puces de l'ordinateur ne marchait plus. Donc, il fallait trouver un autre endroit pour mettre ce bout de programme. Ils ont réussi à le mettre sur trois endroits différents, puisqu'il n'y avait aucun endroit qui était assez grand pour recevoir toutes les informations" , explique Eric Lagadec, astrophysicien.

La sonde dérive dans l'espace interstellaire

Lancée le 5 septembre 1977, Voyager 1 a permis d'observer pour la première fois de près Jupiter et Saturne, avec à la clé, des données inestimables sur ces planètes. Depuis, la sonde dérive dans l'espace interstellaire, et se dirige inexorablement vers les confins de l'univers. Selon les scientifiques, d'ici 40 000 ans, Voyager 1 devrait se trouver à plus de 20 000 milliards de kilomètres du Soleil, soit deux années-lumière.

Partager : l'article sur les réseaux sociaux

L’actu à 18h30

Tous les soirs, recevez l’essentiel de l’actualité

Découvrez nos newsletters

les mots-clés associés à cet article

Commentaires

Connectez-vous à votre compte franceinfo pour participer à la conversation.

Toute l’actu en direct et en continu, où et quand vous voulez.

  • Sauvegardez vos articles à lire plus tard
  • Recevez les alertes uniquement sur ce qui vous intéresse

Tout France Info, et bien plus. Sauvegardez vos articles à lire plus tard et filtrer l’actualité qui vous intéresse

  • Election 2024
  • Entertainment
  • Newsletters
  • Photography
  • Personal Finance
  • AP Investigations
  • AP Buyline Personal Finance
  • AP Buyline Shopping
  • Press Releases
  • Israel-Hamas War
  • Russia-Ukraine War
  • Global elections
  • Asia Pacific
  • Latin America
  • Middle East
  • Election Results
  • Delegate Tracker
  • AP & Elections
  • Auto Racing
  • 2024 Paris Olympic Games
  • Movie reviews
  • Book reviews
  • Personal finance
  • Financial Markets
  • Business Highlights
  • Financial wellness
  • Artificial Intelligence
  • Social Media

La sonda japonesa SLIM no se construyó para resistir la noche lunar. Ha aguantado 3

Esta imagen proporcionada por la cuenta oficial en X de la sonda lunar SLIM muestra una parte de la superficie lunar fotografiada por el dispositivo, el martes 21 de abril de 2024. La sonda lunar japonesa sobrevivió por tercera vez a la gélida noche lunar, según indicó el miércoles la agencia aeroespacial nipona. (Cuanta oficial de SLIM en X @SLIM_JAXA via AP)

Esta imagen proporcionada por la cuenta oficial en X de la sonda lunar SLIM muestra una parte de la superficie lunar fotografiada por el dispositivo, el martes 21 de abril de 2024. La sonda lunar japonesa sobrevivió por tercera vez a la gélida noche lunar, según indicó el miércoles la agencia aeroespacial nipona. (Cuanta oficial de SLIM en X @SLIM_JAXA via AP)

  • Copy Link copied

TOKIO (AP) — La primera sonda lunar de Japón ha sobrevivido por tercera vez a una gélida noche lunar, según anunció el miércoles la agencia espacial japonesa tras recibir una imagen del dispositivo tres meses después de que alunizara.

La sonda respondió el martes por la noche a una señal desde Tierra, confirmando que había sobrevivido a otra noche, que dura en torno a una semana terrestre, indicó la Agencia Japonesa de Exploración Aeroespacial.

La temperatura en el satélite puede caer a -170 grados Centígrados (-274 grados Fahrenheit) por la noche, antes de subir a unos 100 ºC (212 ºF) durante el día lunar.

La sonda, Smart Lander for Investing Moon, o SLIM, alunizó el 20 de enero, convirtiendo a Japón en el quinto país que logra llevar con éxito una sonda a la Luna. El dispositivo se quedó sobre un costado, de modo que la luz no llegaba a sus paneles solares, y tuvo que apagarse en cuestión de horas, aunque volvió a encenderse al amanecer ocho días más tarde.

La tarea de SLIM era poner a prueba la tecnología japonesa de aterrizaje de precisión y recabar datos geológicos e imágenes, pero no estaba diseñada para sobrevivir a las noches lunares.

Los astronautas chinos de la próxima misión Shenzhou-18, Ye Guangfu, en el centro; Li Guangsu, a la izquierda, y Li Cong asisten a una reunión con la prensa en el Centro de Lanzamiento de Satélites Jiuquan en el noroeste de China, el miércoles 24 de abril de 2024. (AP Foto/Andy Wong)

Las funciones principales de la nave siguen funcionando pese a los duros ciclos de cambio de temperatura, indicó JAXA en la plataforma social X. La agencia señaló que tiene previsto vigilar de cerca el deterioro de la sonda.

Los científicos confían en encontrar pistas sobre el origen de la Luna comparando la composición mineral de las rocas lunares con las de la Tierra.

El mensaje de SLIM llegó unos días después de que la NASA restableciera el contacto con la Voyager 1, la sonda espacial que se encuentra más lejos de la Tierra, y que llevaba meses enviando datos distorsionados.

Una sonda lunar estadounidense desarrollada por una firma privada anunció que suspendía sus operaciones un mes después de alunizar en febrero, mientras que otra sonda india no logró establecer contacto tras llegar al satélite en 2023.

qual a sonda voyager

IMAGES

  1. Misión Voyager: La sonda espacial que más lejos ha viajado

    qual a sonda voyager

  2. Voyager-1 spacecraft: 40 years of history and interstellar flight

    qual a sonda voyager

  3. Sonda Voyager 2 chega ao espaço interestelar, área sem influência do

    qual a sonda voyager

  4. THE COSMOBSERVER: VOYAGER 1 E 2: 40 ANNI NELLO SPAZIO A SERVIZIO DELLA

    qual a sonda voyager

  5. Sonda Espacial Voyager 1 siendo impulsada por Tsunami espacial

    qual a sonda voyager

  6. Voyager. Foi há 40 anos que enviámos a primeira mensagem para o espaço

    qual a sonda voyager

COMMENTS

  1. Voyager

    Note: Because Earth moves around the sun faster than Voyager 1 is speeding away from the inner solar system, the distance between Earth and the spacecraft actually decreases at certain times of year. Distance from Sun: This is a real-time indicator of Voyagers' straight-line distance from the sun in astronomical units (AU) and either miles (mi ...

  2. Voyager 1

    Voyager 1 é uma sonda espacial norte-americana lançada ao espaço em 5 de setembro de 1977 para estudar Júpiter e Saturno, prosseguindo posteriormente para o espaço interestelar.Em 26 de abril de 2024, a sonda somou 46 anos, 7 meses e 21 dias em operação, recebendo comandos de rotina e transmitindo dados para a Terra.A sonda foi a primeira a entrar no espaço interestelar, informação ...

  3. Sonda espacial Voyager 1 envia dados à Terra pela ...

    A sonda espacial Voyager 1 está enviando dados de volta à Terra pela primeira vez em cinco meses, após engenheiros da Nasa (agência espacial dos Estados Unidos) elaborarem uma solução criativa para corrigir um problema de comunicação a bordo da espaçonave mais distante da humanidade no cosmos. A Voyager 1 está atualmente a cerca de 15 ...

  4. Após cinco meses de apagão, sonda espacial mais distante da ...

    Voyager 1 em uma ilustração artística — Foto: NASA/JPL-Caltech. Depois de cinco meses sem dar sinal, a sonda espacial Voyager 1, a mais distante do planeta Terra, conseguiu enviar ...

  5. Voyager: tudo sobre a missão espacial mais longa de todos os ...

    A Voyager 1 é a espaçonave mais distante do Sistema Solar já lançada (Foto: Nasa) Em 5 de setembro de 1977, a NASA lançava o objeto contruído pelo homem que atualmente está mais distante da ...

  6. Voyager 1 e Voyager 2: Onde estão e o que descobriram até agora?

    A Voyager 1 é o objeto feito pelo homem mais distante da Terra atualmente. Onde estão as sondas Voyager 1 e Voyager 2? A Voyager 1 está no espaço interestelar desde agosto de 2012, após ter atravessado a heliosfera e alcançado a heliopausa, uma região limite ao redor do Sistema Solar, onde os ventos solares são parados pela influência de fenômenos interestelares.

  7. Sonda Voyager 1 volta a transmitir dados após cinco meses

    Lançada em 1977, a sonda Voyager 1 foi a primeira espaçonave da humanidade a entrar no meio interestelar, em 2012, e atualmente está a mais de 15 bilhões de quilômetros da Terra. As mensagens ...

  8. Nasa retoma contato com a Voyager 2, sonda 'perdida' a 19 bilhões ...

    A Voyager 1, gêmea da Voyager 2, foi a primeira sonda da humanidade a entrar no espaço interestelar, em 2012, e atualmente se encontra a quase 24 bilhões de quilômetros da Terra.

  9. Programa Voyager

    Montagem dos planetas exteriores e de algumas luas vistadas pelas sondas do Programa Voyager. Concepção artística da espaçonave Voyager no espaço. Voyager é um programa norte-americano de pesquisa espacial da NASA iniciado em 1977 com o lançamento de duas missões, a Voyager 1 e Voyager 2, com o objetivo inicial de estudar os planetas Júpiter e Saturno e suas respectivas luas.

  10. Sonda Voyager 2 alcança espaço interestelar e manda ...

    Salvar. Após quase 20 bilhões de quilômetros viajados, a sonda Voyager 2 ultrapassou os limites do Sistema Solar e chegou ao espaço interestelar. O feito demorou mais de 40 anos para ser ...

  11. Voyager 1: A sonda que saiu do sistema solar

    Enquanto navega pelo espaço a mais de 15 bilhões de km de distância do Sol, ela segue, incansavelmente, transmitindo informações para a Nasa, a agência espacial americana. O mesmo ocorre com sua irmã gêmea, a Voyager 1, lançada em setembro de 1977 e cuja rota a levou a romper a barreira inédita do Sistema Solar entre 2012 e 2013.

  12. Voyager 1, lançada há 45 anos pela NASA, é ...

    O Allen Telescope Array (ATA), localizado na Califórnia, EUA, detectou um sinal vindo da sonda Voyager 1, satélite lançado há 45 anos pela NASA, estando atualmente há cerca de 23 bilhões de ...

  13. Voyager 2

    Voyager 2. Renderização artística da sonda. Voyager 2 é uma sonda espacial lançada pela NASA (a agência espacial dos Estados Unidos) em 20 de agosto de 1977, para estudar planetas exteriores e espaço interestelar além da heliosfera do Sol. Como parte do Programa Voyager, foi lançado dezesseis dias antes da Voyager 1, em uma trajetória ...

  14. Voyager 1, a sonda espacial mais distante da Terra, está em apuros e

    A Voyager 1 está no espaço interestelar, a mais de 24 bilhões de quilômetros da Terra. Passam 45 horas desde o momento em que a agência espacial envia um comando à sonda até receber uma resposta. Soma-se a isso as dificuldades de consultar documentação escrita há décadas por engenheiros que não previram os problemas que surgiriam 50 ...

  15. Aos 35 anos, Voyager 1 é o objeto terrestre mais distante

    A sonda espacial Voyager 1 completa 35 anos nesta quarta-feira. Lançada no dia 5 de setembro de 1977, do Cabo Canaveral, na Flórida (EUA), ela foi planejada para visitar e estudar os dois ...

  16. Nasa começa a 'matar' sondas Voyager; veja 15 melhores fotos da ...

    Colaboração para Tilt*, em São Paulo. Pioneiras na ciência e exploração espacial, as sondas Voyager 1 e 2 foram mais longe do que qualquer objeto humano até as bordas do Sistema Solar. Mas chegou a hora de iniciar a despedida dessa jornada pelo Universo, que já dura quase 45 anos. Há um problema irreversível: a energia delas está ...

  17. Sonda espacial Voyager 1 para de se comunicar com a Terra

    A espaçonave Voyager 1 da Nasa reportou um problema no computador que está causando uma pequena falha na comunicação entre a sonda de 46 anos e sua equipe de missão na Terra.. Os engenheiros estão tentando resolver o problema enquanto a nave espacial antiga explora territórios cósmicos desconhecidos ao longo das profundezas do sistema solar.. A Voyager 1 é atualmente a nave espacial ...

  18. CienTec-USP

    As duas sondas foram lançadas do mesmo local: base de lançamento do Centro Espacial Kennedy, no Cabo Canaveral, Flórida (EUA). A Voyager 2 foi lançada em 20 de agosto de 1977, enquanto a Voyager 1 foi lançada em 5 de setembro de 1977. Teste inicial do sistema da Voyager na Estação da Força Aérea de Cabo Canaveral (Flórida, EUA).

  19. Voyager 1 envia resposta surpreendente do espaço após "cutucada" da

    Voyager 1 é atualmente a sonda mais distante da Terra, explorando o universo a cerca de 24 bilhões de quilômetros de distância. Engenheiros deram uma "cutucada" na sonda Voyager 1 e receberam uma resposta potencialmente encorajadora, enquanto esperam resolver um problema de comunicação com a sonda espacial envelhecida que persiste há ...

  20. Voyager. Foi há 40 anos que enviámos a primeira mensagem ...

    Há exatamente 40 anos, a NASA lançou a Voyager 1 para o espaço. A sonda já viajou 21 mil milhões de quilómetros e leva uma mensagem para apresentar a Humanidade ao Universo.

  21. Saiba onde está a sonda Voyager 1, considerada a nave mais rápida do mundo

    Isso porque a Voyager, que é o objeto mais distante da Terra já lançado pelo homem, está com um problema no seu sistema de orientação espacial que, segundo os cientistas, não está refletindo o que realmente está acontecendo com ela.. Atualmente, a sonda está a mais de 23,3 bilhões de quilômetros da Terra.Viajando a 61 mil km, a nave está fora da heliopausa, uma área entre o ...

  22. Os discos de ouro das sondas Voyager vão durar muito mais que a

    Em 1977, a NASA lançou as sondas Voyager 1 e 2 para estudar o Sistema Solar. A bordo delas, a agência espacial incluiu dois discos de 12 polegas, confeccionados em cobre e folheados a ouro ...

  23. Las sondas Voyager, el gran legado de la Humanidad

    La exploración de Voyager 2. Voyager 2 partió el 20 de agosto de 1977. Comenzó su fase de observación de Júpiter el 25 de abril de 1979. Llegó a acercarse a 570.000 kilómetros del planeta, y nos dejó grandes imágenes. Como la de Júpiter y su mancha roja, y el satélite Ío pasando por delante del planeta.

  24. NASA recibe señal del Voyager 1, la sonda espacial más distante de la

    CABO CAÑAVERAL, Florida, EE.UU. (AP) — La NASA finalmente volvió a recibir una señal coherente del Voyager 1. La sonda espacial más distante de la Tierra dejó de enviar datos inteligibles desde noviembre pasado. Los controladores de vuelo determinaron que la pausa en la comunicación se debió a un desperfecto en un chip cibernético y ...

  25. Espace : la NASA rétablit le contact avec la sonde Voyager 1

    JT de 8h. France 2. Les techniciens de la NASA ont rétabli le contact avec la sonde Voyager 1. Depuis novembre, la sonde, actuellement située dans l'espace à 24 milliards de kilomètres de la ...

  26. La sonda japonesa SLIM no se construyó para resistir la noche lunar. Ha

    Updated 2:26 AM PDT, April 24, 2024. TOKIO (AP) — La primera sonda lunar de Japón ha sobrevivido por tercera vez a una gélida noche lunar, según anunció el miércoles la agencia espacial japonesa tras recibir una imagen del dispositivo tres meses después de que alunizara. La sonda respondió el martes por la noche a una señal desde ...