tour de milton nascimento 2022

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A despedida de Milton Nascimento: veja as datas da última turnê do cantor

Artista anunciou neste domingo (15) quando serão os shows de sua última incursão nos palcos, no ano em que comemora oitenta anos de idade.

No ano em que completa oitenta anos de idade e sessenta de carreira, Milton Nascimento realiza sua derradeira turnê. A Última Sessão de Música começa dia 11 de junho em um show só para convidados e aqueles que adquirirem o NFT de um desenho que o artista fez quando era criança, na Cidade das Artes , no Rio . Depois, passa por diversas cidades na Europa e volta ao Rio nos dias 6 e 7 de agosto , na Jeunesse Arena .

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O artista faz 17 shows, no Brasil e em outros oito países. O último de todos está previsto para acontecer em Belo Horizonte, onde o artista passou parte de sua vida, no estádio do Mineirão, em 13 de novembro. A venda de ingressos começa nesta terça (17) , pelo site https://www.aultimasessaodemusica.com .

Ele diante que sucessos como Ponta de Areia , Encontros e Despedidas , Travessia , Cio da Terra e Nos Bailes da Vida estão no repertório da tour. Com direção-geral de Augusto Nascimento, filho adotivo do artista, e musical do maestro Wilson Lopes, o show tem cenário assinado pela dupla OsGemeos e figurinos do estilista Ronaldo Fraga.

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Milton completa oitenta anos em 26 de outubro. Na semana passada, ele comemorou o fato de que o álbum Clube da Esquina (1972), dele com Lô Borges, foi escolhido o melhor álbum brasileiro de todos os tempos, em uma eleição realizada com 162 profissionais ligados à música.

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O artista frisa que irá despedir das turnês, mas não da música. “Só vou parar no palco e não vou parar de ‘desencantar’ também. Eu jamais poderia encerrar essa parte da minha vida de tantos anos na estrada sem homenagear aqueles que me acompanham esse tempo todo: os fãs”, disse ele ao Estadão.

Veja as datas da turnê:

11/06: Cidade das Artes, Rio de Janeiro

15/06: Torino Jazz Festival 2022, Turim, Itália

21/06: Union Chapel, Londres, Inglaterra

23/06: Coliseu dos Recreios, Lisboa, Portugal

26/06: Cine-Teatro Avenida, Castelo Branco, Portugal

29/06: Casa da Música, Porto, Portugal

02/07: Theatro Circo, Braga, Portugal

10/07: Teatro La Fenice, Veneza, Itália

06 e 07/08: Jeunesse Arena, Rio de Janeiro

26 e 27/08: Espaço Unimed, São Paulo

30/09: The Parker, Fort Lauderdale, Estados Unidos

06/10: Town Hall, Nova York, Estados Unidos

9/10: Berklee, Boston, Estados Unidos

16/10: The UC Theatre, Berkeley, Estados Unidos

13/11: Mineirão, Belo Horizonte (MG)

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Milton ainda diz que "seria impossível fazer essa despedida sem incluir no repertório músicas de todas as fases da carreira" . "A gente quer proporcionar uma experiência única e emocionante, do começo ao fim".

O repertório dos últimos shows de Milton deve conter clássicos como "Ponta de Areia", "Encontros e Despedidas", "Travessia", "Cio da Terra" e "Nos Bailes da Vida". Ele também aparece em um vídeo promocional de "A Última Sessão de Música", em que reflete sobre sua carreira, fala sobre o Clube da Esquina e outras parcerias , além da despedida dos palcos.

A Última Sessão de Música

• Quando entre 11 de junho e 13 de novembro
• Onde Rio de Janeiro, Torino, Londres, Lisboa, Castelo Branco, Porto, Braga, Venice, São Paulo, Ft Lauderdale, Nova York, Berkeley e Belo Horizonte
• Autor Milton Nascimento
• Link: https://www.aultimasessaodemusica.com/

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O Som e a Fúria

‘a última sessão de música’: milton nascimento anuncia turnê de despedida, o músico anunciou 17 shows, que passarão pelo rio, são paulo, minas gerais, e também por países como itália, inglaterra, portugal e os estados unidos.

O cantor Milton Nascimento anunciou oficialmente neste domingo, 15, a turnê A Última Sessão de Música, que marcará sua despedida dos palcos, aos 80 anos, a princípio com 17 shows, que passarão pelo Rio de Janeiro, São Paulo e Minas Gerais, além de apresentações na Itália, Inglaterra, Portugal e os Estados Unidos.

O anúncio foi feito por meio do site aultimasessaodemusica.com em um emotivo vídeo de quatro minutos onde ele relembra da carreira e dos amigos que fez no Brasil e no exterior. “A música ampliou meus horizontes. Em seis décadas, ela me levou aos quatro cantos do mundo”, diz ele no vídeo. “A outra coisa que a música me proporcionou nesses anos de estrada foram as grandes amizades. Costumo dizer que sem as amizades a minha vida jamais teria sido o que é – e nem a minha carreira”, completa.

O primeiro show da turnê vai ocorrer na Cidade das Artes, no Rio de Janeiro, em 11 de junho, restrita para 400 pessoas, entre elas amigos e os fãs que adquirirem o NFT Ticket Pass. O NFT contará com uma gravura digital colecionável, feita por Milton Nascimento em sua infância e que o acompanhou durante toda a vida adulta, mostrando a Serra de Três pontas, em Minas Gerais, com seus trenzinhos e o sol característicos. desenho deu origem à capa do álbum Geraes (1976). O show final de despedida está previsto para o dia 13 de novembro, no Estádio do Mineirão, em Belo Horizonte.

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Começa venda de ingressos para última turnê de Milton Nascimento; veja como comprar

Música que faz 80 anos em outubro anunciou que turnê 'a última sessão de música' será a última de sua carreira.

Por O GLOBO — Rio de Janeiro

18/05/2022 12h58 Atualizado 18/05/2022

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Começa nesta quarta (18) a venda de ingressos para 'A última sessão de música', turnê de despedida dos palcos do cantor e compositor Milton Nascimento. O músico, que faz 80 anos em outubro, começará a série de shows no Rio e terminará no Mineirão, em Belo Horizonte.

— De shows, eu quero parar. Mas quero continuar compondo e cantando. Não vou deixar de mexer com música — afirmou Milton, em entrevista ao GLOBO .

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A série de apresentações tem um site próprio: www.aultimasessaodemusica.com . É nele que, a partir de quarta-feira, dia 18, será feita a venda de ingressos para as noites já confirmadas: 5 e 6 de agosto no Rio (Jeunesse Arena); 26 e 27 de agosto em São Paulo (Espaço das Américas); 13 de novembro em Belo Horizonte (estádio Mineirão).

A pré-estreia — antes de uma viagem para se despedir de palcos europeus — será em 11 de junho, na Cidade das Artes, na Barra. Haverá apenas 400 pessoas na plateia, além de convidados. Elas terão adquirido o NFT Milton Nascimento. NFTs (tokens não fungíveis, na sigla em inglês) são peças únicas, com certificação digital. No caso, darão direito, por exemplo, a pôsteres autografados. A venda também se iniciará na quarta-feira. Os valores serão divulgados no site.

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Augusto Nascimento, filho adotivo, empresário e diretor artístico de Milton, adianta que o roteiro dos shows será quase todo cronológico. Logo na primeira parte estará “Travessia”, a música que ficou com o segundo lugar no Festival Internacional da Canção de 1967 e impulsionou a carreira do artista. Foi a primeira parceria com Fernando Brant, que nem se imaginava letrista. “Outubro”, a segunda parceria, também estará no repertório.

Em seguida, virão na ordem canções de vários discos, de “Milton” (1970) até “Pietá” (2002). No final, entrará “Encontros e despedidas”, faixa-título do LP de 1986.

— Ela é o conceito do show — explica Augusto.

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Milton Nascimento inicia 'adeus' aos palcos com show emocionante no Rio

Show deste sábado no rio foi uma prévia, para convidados e com cerca de 800 lugares vendidos exclusivamente por meio de nfts.

O ícone da música brasileira Milton Nascimento, de 79 anos, iniciou sua turnê de despedida dos palcos no Rio de Janeiro, com um show emocionante e cheio de clássicos que também o levará para a Europa e Estados Unidos.

"Viver esse momento depois de 60 anos de carreira é a prova de que meus sonhos jamais envelheceram", disse o artista vencedor de cinco prêmios Grammy, aplaudido de pé por cerca de 1.200 pessoas no sábado, no auditório Cidade das Artes, na zona oeste do Rio.

A turnê "Milton Nascimento: A Última Sessão de Música" inclui 26 datas em cidades como São Paulo, Barcelona, Lisboa, Londres e Nova York.

O show deste sábado no Rio foi uma prévia, para convidados e com cerca de 800 lugares vendidos exclusivamente por meio de NFTs (tokens não fungíveis), ingresso que uma incluía arte digital assinada pelo artista.

Prestes a completar 80 anos, "Bituca", como é chamado carinhosamente, entrou em cena tocando sanfona, vestindo um manto amarelo bordado com estampas coloridas e a careca descoberta.

Acompanhado por sua banda com baixo, teclado, guitarras e percussão, revisitou os sucessos que o tornaram uma lenda viva da Música Popular Brasileira, com 42 álbuns lançados.

Este compositor e cantor de voz envolvente brilha há seis décadas nos palcos de todo o mundo com o seu estilo sincrético entre jazz, pop, música clássica e tradicional que o levou a colaborar com os mais conceituados artistas nacionais e internacionais.

Sentado, com a voz um pouco áspera pela idade, mas com o sorriso intacto, fez o público vibrar com músicas como "Maria Maria", "Canção da América", "Travessia" e "Bailes da vida".

"Quero agradecer a todos vocês por tornarem a minha vida tão linda", disse o ex-membro do Clube da Esquina, grupo que formou na década de 1960 com os irmãos Borges e outros músicos, considerado um dos principais movimentos musicais da história do Brasil e da América.

- Oportunidade "indescritível" -Rafael Speck, um de seus fãs, saiu emocionado.

"É emocionante porque a gente vê o quanto ele se esforça (..) Assim, claro, com a questão da idade, mas a gente vê que a energia dele continua e todo o talento dele", disse à AFP.

"É a última oportunidade de vê-lo em um palco. É algo indescritível", disse André Reis, que também estava no show.

História

Milton Nascimento nasceu em 26 de outubro de 1942 no Rio de Janeiro, mas se criou musicalmente em Minas Gerais.

Sua musa inspiradora foi Elis Regina (1945-1982), uma das vozes mais bonitas da MPB, que por sua vez afirmava: "se Deus tivesse voz, seria a de Milton Nascimento".

O show de despedida de Milton será apresentado esta semana no Torino Jazz Festival, na Itália, e em Barcelona. Em seguida, irá para Londres, onde os ingressos já estão esgotados, assim como em todos os shows previstos no Brasil.

O encerramento da turnê será no dia 13 de novembro no estádio "Mineirão", em Belo Horizonte.

Lá, Nascimento vai cantar seu último adeus, como ele mesmo disse, "apenas dos palcos (...) da música, jamais".

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Apresentação

Após esgotar shows em SP e RJ, Milton Nascimento abre novas datas para despedida

Ingressos para apresentações no dia 5 de agosto, no Rio, e nos dias 24 e 25 de setembro, em São Paulo, serão vendidos a partir desta sexta (20); turnê "A Última Sessão de Música" marcará últimos shows de Bituca

Léo Lopes da CNN

em São Paulo

Após esgotar sete shows e vender mais de 65 mil ingressos em poucas horas, Milton Nascimento abrirá novas datas em São Paulo,   Rio de Janeiro para a turnê “A Última Sessão de Música”, que marcará sua despedida dos palcos.

A informação foi antecipada à  CNN  pela assessoria do cantor. O anúncio oficial deveria ser feito por volta de meio-dia desta quinta (19), segundo a assessoria. Às 13h15, o cantor oficializou as novas datas em suas redes sociais.

Em São Paulo, as apresentações vão acontecer nos dias 24 e 25 de setembro, no Espaço Unimed (antigo Espaço das Américas). Já no Rio, a data extra será dia 5 de agosto, na Jeunesse Arena.

Além disso, foi aberto um lote extra de ingressos para o show em Belo Horizonte, no dia 13 de novembro, no Mineirão.

As vendas de ingressos para as novas apresentações começam nesta sexta-feira (20), às 12h, neste link . O lote extra da apresentação no Mineirão já está com vendas abertas.

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A turnê “A Última Sessão de Música” começou oficialmente a vender ingressos na quarta-feira (19). Em cerca de 6 horas, as duas datas anunciadas no Rio de Janeiro, as duas em São Paulo e a apresentação no estádio do Mineirão, em Belo Horizonte, esgotaram.

Pouco depois, ainda na quarta-feira, a produção de Bituca anunciou mais duas datas em São Paulo, que esgotaram tão rápido quanto as primeiras.

Com 60 anos de carreira e oitenta de vida, a despedida da entidade da Música Popular Brasileira (MPB) passará pela Europa, com shows por Itália, Inglaterra, Portugal e Suíça, antes de chegar ao Brasil.

“Eu jamais poderia encerrar essa parte da minha vida de tantos anos na estrada sem homenagear aqueles que me acompanham esse tempo todo: os fãs. E essa turnê foi pensada especialmente pra vocês!”, explica Milton, no comunicado de divulgação da turnê.

O setlist das apresentações devem envolver todas as fases da carreira do cantor. “Ponta de Areia”, “Encontros e Despedidas”, “Travessia”, “Cio da Terra” e “Nos Bailes da Vida”, estão garantidas.

“O resto é surpresa”, disse Milton.

Nos shows, ele estará acompanhado de Wilson Lopes (guitarra e violão), Lincoln Cheib (bateria), Ademir Fox (piano), Widor Santiago (metais), Zé Ibarra (voz e violão), Ronaldo Silva (percussão), Alexandre Primo Ito (arcos) e Frederico Heliodoro (voz e baixo).

A Última Sessão de Música é a turnê que vai marcar minha despedida dos palcos. Da música, jamais. E eu espero você para concluir essa travessia comigo. Milton Nascimento

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81 anos de milton nascimento: a contribuição para história mundial da música além da última turnê.

Milton Nascimento é um dos maiores artistas do mundo e uma das maiores vozes da MPB. Dia 26 de outubro, Bituca completou 81 anos de vida. Para homenageá-lo, preparamos matérias especiais sobre sua vida e obra, dividida em três capítulos. Nesta matéria, confira a contribuição de Milton Nascimento para história mundial da … Continued

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por Lívia Nolla

Milton Nascimento é um dos maiores artistas do mundo e uma das maiores vozes da MPB. Dia 26 de outubro, Bituca completou 81 anos de vida. Para homenageá-lo, preparamos matérias especiais sobre sua vida e obra, dividida em três capítulos. Nesta matéria, confira a contribuição de Milton Nascimento para história mundial da música além da última turnê.

Para ler a Parte 1 e a Parte 2 . clique nos links.

Milton Nascimento

Grande compositor, excelente cantor, importante intérprete e multi-instrumentista, Milton é reconhecido mundialmente como um dos mais influentes e talentosos artistas  de todos os tempos.

Vencedor de três Grammy Latinos e um Grammy Award , suas canções já foram regravadas por quase todos os maiores nomes da MPB, como Elis Regina, Gal Costa, Gilberto Gil, Caetano Veloso e Chico Buarque , além de grandes nomes internacionais como Sarah Vaughan, Peter Gabriel e Bjork. Milton Nascimento influencia e é inspiração para uma geração de artistas da música brasileira.

Considerado pela revista Rolling Stone Brasil como a 10ª maior voz brasileira de todos os tempos e o 20º maior artista brasileiro de todos os tempos, Milton já se apresentou pelo mundo todo, em países da América do Sul e do Norte, da Ásia, África e Europa.

Milton Nascimento: fazendo história na música mundial

Em 1983, Bituca lançou o disco Milton Nascimento Ao Vivo , com a participação de uma orquestra de mais de 30 músicos. Entres as canções, os grandes clássicos:

• Coração de Estudante (parceria com Wagner Tiso );
• A Noite do Meu Bem (de Dolores Duran );
• Caxangá (parceria com Brant );
• e Solar (parceria com Brant , com participação de Gal Costa ), além de outros sucessos já consagrados do artista.

Em 1984, Milton estreou com sucesso no Carnegie Hall , em Nova York – dois dias antes de Frank Sinatra – e fez o show de inauguração da Praça da Apoteose , no Rio de Janeiro, com um público de mais de 80.000 pessoas.

Em 1985, lançou o disco Encontros e Despedidas , com o super sucesso da faixa título (parceria com Fernando Brant, que – anos mais tarde – estourou na voz de Maria Rita ), além da clássica Vidro e Corte .

Em 1986, lançou o álbum A Barca dos Amantes , gravado ao vivo com Wayne Shorter, e que conta – entre outros – com os clássicos:

• Amor de Índio ( Beto Guedes e Ronaldo Bastos );
• Nuvem Cigana ( Lô Borges e Ronaldo Bastos );
• e Lágrima do Sul (parceria com Marco Antônio Guimarães , que reforça a luta contra o racismo no mundo todo).

No mesmo ano, Milton Nascimento deu continuidade à parceria com Mercedes Sosa e Leon Gieco, gravando – também ao vivo, na Argentina – o disco Corazón Americano , com sucessos dos dois artistas.

Em 1987, lançou o disco Yauaretê , que traz o grande sucesso Canções e Momentos (parceria com Fernando Brant ).

No encarte do disco, tem um poema curto na qual Tom Jobim reverencia Milton , comparando-o com uma onça ou jaguar (daí vem o nome do disco Yauaretê ,  que é uma das formas de chamar o animal) e chamando-o de “meu carioca mineiro”.

1º fã clube de Milton Nascimento em Tokyo

Em 1988, apresentou-se pela primeira vez no Japão. No mesmo ano foi fundado o 1º fã clube de Milton Nascimento em Tokyo, o Fã Clube da Esquina .

Em 1989, o artista lançou o disco Miltons , que traz a canção clássica Bola de Meia, Bola de Gude , parceria com Fernando Brant.

Em 1990, foi a vez do álbum Txai , concebido a partir de uma viagem de mais de 18 dias de barco pelo Rio Juruá, no Estado do Acre, até a divisa com o Peru. O álbum chegou ao primeiro lugar da lista de World Music, da Revista Billboard e foi indicado ao Grammy Award de Melhor Álbum de World Music .

Nessa viagem, Milton se encontrou com diversos povos indígenas, seringueiros e outros habitantes da Floresta e o disco traz canções originais de povos indígenas, além de suas canções em parceria com Fernando Brant – Coisas da Vida – e com Caetano Veloso – A Terceira Margem do Rio.

Em 1991, Bituca lançou o disco ao vivo O Planeta Blue na Estrada do Sol , que traz clássicos da MPB como:

• Beatriz ( Edu Lobo e Chico Buarque );
• Um Índio ( Caetano Veloso );
• Luar do Sertão ( João Pernambuco e Catulo da Paixão Cearense );
• Estrada do Sol ( Tom Jobim e Dolores Duran );
• além de Hello Goodbye (de Lennon e McCartney ).

Em 1991 e 1992, Milton Nascimento foi – por duas vezes – escolhido como o World Best Artist of the Year pela revista americana DownBeat , dedicada ao jazz.

Em 1993, foi a vez do disco Angelus , que foi indicado ao Grammy Award de Melhor Álbum de World Music e que Milton considera como sendo o Clube da Esquina III e declara que é seu álbum favorito entre as suas composições. 

O álbum conta com participações internacionais como Peter Gabriel e James Taylor e, entre as principais canções, está a clássica Clube da Esquina Nº 2 , agora com letra, pois a primeira versão – lançada em 1972 – era apenas instrumental. Também traz a canção Qualquer Coisa a Haver Com o Paraíso , parceria com Flávio Venturini.

“Se Deus Tivesse voz, teria a voz de Milton Nascimento” – Elis Regina

Em 1995, Milton gravou no Palácio das Artes, em Belo Horizonte, o CD Amigo , com vários sucessos de sua carreira e acompanhado da Orquestra Jazz Sinfônica de São Paulo e de dois corais infantis: os Curumins , de Belo Horizonte e os Rouxinóis , de Divinópolis.

O álbum fala sobre amizade e é dedicado a Ayrton Senna, seu grande amigo, que havia partido inesperadamente em 1994.

Em seu site, Milton conta que, durante a turnê deste disco, pensou em parar de cantar, pois não estava bem emocionalmente, não só por conta da perda de pessoas queridas, mas por várias questões pessoais. Mas, graças ao sorriso de uma das crianças do coral, desistiu de abandonar a carreira. 

O menino – chamado Mardey , na época com 11 anos – ficou olhando fixamente e sorrindo para Milton Nascimento na hora da música Travessia , enquanto as outras crianças cantavam de costas para o cantor e de frente para o público, como tinha sido ensaiado. O artista conta que é como se o garotinho soubesse pelo que ele estava passando.

Mardey é hoje seu filho adotivo e Milton Nascimento compôs a linda música Rouxinol – lançada em seu próximo álbum – para ele:

“Rouxinol tomou conta do meu viver / Chegou quando procurei / Razão pra poder seguir / Quando a música ia e quase eu fiquei / Quando a vida chorava mais que eu gritei. Rouxinol me ensinou que é só não temer / Cantou / Se hospedou em mim”.

Com esse disco, Bituca viajou pelo mundo durante um ano, acompanhado da orquestra e das crianças do coral.

Tambores de Minas

Em 1997, o artista lançou o disco Nascimento , que traz – além de Rouxinol – outras canções importantes como:

• Louva-Deus e Janela Para o Mundo (parcerias com Brant );
• Guardanapos de Papel (versão de Carlos Sandroni para a canção Biromes y Servilletas, do uruguaio Leo Maslíah );
• E Agora, Rapaz? (de Dinho Caninana );
• Levantados Do Chão (parceria com Chico Buarque );
• e Os Tambores de Minas (parceria com Márcio Borges ).

Com esse disco, Milton ganhou o Grammy Award de Melhor Álbum de World Music , sendo um dos poucos brasileiros a conquistar este prêmio, um dos mais importantes da música mundial.

Também com origem nesse trabalho, inicia a turnê Tambores de Minas – por todo o Brasil – que, no ano seguinte, virou CD e DVD ao vivo.

Milton também dirigiu o show, em que se apresentava acompanhado de vários percussionistas bailarinos, que davam um show à parte, de forma bastante teatral, com figurinos e um cenário incrível, de Gabriel Villela , que também dirigiu o espetáculo.

O show é um renascimento do próprio cantor, que tinha passado por um grave problema de saúde devido às diabetes. Milton Nascimento iniciava o show com um texto fortíssimo de abertura, em off, como uma resposta aos boatos sobre sua condição de saúde e outras especulações da imprensa.

Depois desse texto, surgia a voz de Elis Regina (uma das maiores intérpretes da obra de Milton e sua grande amiga), cantando uma parte de O Que Foi Feito de Vera. Só depois, tínhamos a entrada triunfal de Bituca .

Entre as principais canções, além de vários clássicos de sua carreira já aqui citados, Milton trazia também as músicas:

• C orsário ( Aldir Blanc e João Bosco );
• e Redescobrir ( Gonzaguinha ), apresentada já no fim do show, quando a voz de Elis reaparecia e arrebatava.

Em 1999, Milton lançou o disco Crooner , em que canta várias canções de seu repertório de início da carreira, dos shows com os grupos Luar de Prata e W’s Boys , como:

• Beat It (de Michael Jackson );
• Castigo (de Dolores Duran );
• Frenesi (de Alberto Dominguez );
• e Lamento no Morro (de Tom e Vinicius ), além da sua primeira canção gravada em compacto: Barulho de Trem .

Além disso, traz regravações das músicas:

• Certas Coisas (de Lulu Santos );
• Resposta (de Samuel Rosa e Nando Reis );
• e Mais Que Nada (de Jorge Ben Jor ).

Com esse disco, Milton viajou pela América Latina e Europa e venceu a categoria Melhor Álbum Pop Contemporâneo na primeira edição do Grammy Latino .

Para sempre, Bituca

Em 2000, Bituca foi agraciado com o título de Doutor Honoris Causa pela Universidade Federal de Ouro Preto . No mesmo ano, recebeu a medalha de ouro da Sisac , no Chile, junto com o escritor José Saramago e o cineasta Fernando Trueba.

Em 2001, o artista lançou o aclamado disco Gil & Milton , em parceria com Gilberto Gil e também indicado ao Grammy Award de Melhor Álbum de World Music Essas duas potências da nossa música, praticamente patrimônios culturais brasileiros, viajaram pelo mundo com a turnê do álbum e depois pelo Brasil. 

Entre as principais canções, além de sucessos já consagrados da carreira de cada um, estão composições dos dois em parceria, como:

•   Duas Sanfonas;
•   Dinamarca;
• e Lar Hospitalar .

Também estão no disco as regravações de:

• Something ( George Harrison );
• Baião da Garoa ( Luiz Gonzaga e Hervé Cordovil );
• e Xica da Silva ( Jorge Ben Jor ).

A dupla também se apresentou na abertura do Rock in Rio III e passou pelo Festival de Jazz de Montreux .

30 anos do Clube da Esquina

Em 2002, Milton comemorou 30 anos do Clube da Esquina com uma série de shows, criou o selo próprio, Milton Nascimento, e lançou o disco Pietá , dedicado às mulheres da sua vida, principalmente à mãe – Lilia – à Elis Regina e Ângela Maria . 

Maria Rita, filha de Elis, participa do disco, nas canções:

• Voa Bicho (de Telo Borges e Márcio Borges );
• Vozes do Vento (de Milton e Kiko Continentino );
• e Tristesse (de Milton e Telo Borges, que ganhou o Grammy Latino de Melhor Canção Brasileira ).

A canção título é uma parceria de Milton com Chico Amaral.

Em 2004, Bituca lançou o DVD Ser Minas Tão Gerais , em parceria com o grupo Ponto de Partida e os Meninos de Araçuaí , e levou o show para a França.

Em 2005, a sua canção A Festa , foi um sucesso na voz de Maria Rita, e venceu o Grammy Latino de Melhor Canção Brasileira . 

Filho adotivo Augusto

Neste mesmo ano, Milton conheceu, em Juiz de Fora, Augusto – então com 13 anos – e o carinho e amor entre os dois foi tão grande, que Bituca decidiu adotá-lo. Hoje, Augusto também cuida da carreira do pai, que diz que o filho foi o seu maior presente na vida.

Em 2006, Bituca recebeu a medalha de ouro da Academia de Artes, Ciências e Letras da França pelo conjunto de sua obra, e o disco Pietá virou DVD.

Em 2007, Milton fez shows no Chile, Japão, México e na França. Em 2008, lançou o disco Novas Bossas, com o Jobim Trio – formado por Paulo Braga (bateria), Daniel Jobim (piano), Paulo Jobim (violão) e Rodrigo Villa (baixo).

O repertório trouxe novos arranjos para músicas de Tom Jobim, Dorival Caymmi, Vinicius de Moraes e Lô Borges , como:

• Samba do Avião;
• Chega de Saudade;
• e Brigas Nunca Mais.

Com o show, Milton fez turnê internacional.

No mesmo ano, o artista lançou o disco Milton Nascimento & Belmondo , em parceria com os irmãos Lionel e Stéphane Belmondo, saxofonista e trompetista considerados dois dos melhores músicos franceses contemporâneos. O disco traz sucessos consagrados de sua carreira e também levou Bituca em turnê pelo mundo.

Em 2010, Milton lançou – pela Nascimento Música – o disco E a Gente Sonhando (nome do primeiro disco do qual participou, lá em 1966), com a participação de jovens músicos de Três Pontas. Entre as principais canções estão:

• a faixa título e Sorriso (ambas de Milton );
• Resposta Ao Tempo (de Cristóvão Bastos e Aldir Blanc );
• Adivinha O Quê (de Lulu Santos );
• O Sol (de Antônio Júlio Nastácia , sucesso lançado pelo Jota Quest );
• e Espelho de Nós (de Milton e Brant ).

No mesmo ano, com o objetivo de realizar um grande ato à Declaração Universal dos Direitos Humanos , assinada em 10 de dezembro de 1948, a Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República e do Ministério da Cultura organizou um ato com 11 artistas para prestar uma homenagem a Milton Nascimento. Participaram da homenagem:

• Elba Ramalho;
• Elza Soares;
• Chico Cesar;
• Arnaldo Antunes;
• Fernanda Takai;
• Luiz Melodia;
• Pablo Milanés;
• Margareth Menezes;
• e Sérgio Ricardo.

Em 2011, Bituca participou do Festival de Verão de Salvador ao lado do cantor norte-americano Jason Mraz, fez turnê pelos EUA e se apresentou no Festival de Jazz de Montreal , no Canadá.

No mesmo ano, ele e a Orquestra Sinfônica Brasileira abriram o Rock in Rio 4 , e Milton se apresentou com a cantora Esperanza Spalding , no palco Sunset , do mesmo festival.

O última turnê de Milton Nascimento

Em 2012, Milton completou 50 anos de carreira e 40 anos de Clube da Esquina e saiu em turnê pelo Brasil, com o show Uma Travessia , que virou CD duplo e DVD: Milton Nascimento – Uma Travessia 50 Anos de Carreira – Ao Vivo , trazendo os seus maiores sucessos de uma brilhante carreira.

No mesmo ano, recebeu o título de Doutor Honoris Causa , pela Universidade do Estado de Minas Gerais, em reconhecimento à importância da sua obra e trajetória. E também ganhou, no Grammy Latino, o Prêmio Excelência Musical de 2012 .

Em 2013, o artista viajou pelo Brasil com a turnê Viva Bituca e também fez várias apresentações pelo Brasil e pelo mundo com a Banda 5 . Em 2014, também se apresentou pelo Brasil e pelo mundo e lançou o álbum Tamarear , com o Duda Lima Trio .

Em 2016, Milton Nascimento recebeu o título de Doutor Honoris Causa em Música pela Berklee College of Music . Em 2017, se apresentou pelo Brasil com a turnê Semente da Terra.

Em 2019, lança o disco Irmão de Fé , com algumas das suas principais canções.

E, em 2022, Milton Nascimento anunciou que faria o que chamou de sua Última Sessão de Música , ou a última turnê de shows de sua carreira, uma temporada de muito sucesso pelo Brasil e exterior.

Você é eterno, Bituca ! E sempre estará nos palcos das nossas vidas.

Feliz Aniversário, Bituca !

Por: Lívia Nolla

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Rodrigo ogi: um dos nomes mais influentes no rap brasileiro, no vitrine, cinema nacional: 7 clássicos que você precisa assistir, privacy overview.

A Última Sessão de Música  Milton Nascimento _ World Tour (2022)

Em 2022, Milton Nascimento preparou sua despedida dos palcos. Chamada “A Última Sessão de Música”, a turnê passa por diversos estados no Brasil e países pelo mundo. Com direção de seu filho e empresário, o projeto emociona e completa com maestria um ciclo de sucesso de um dos maiores músicos da história.

O planejamento de comunicação de uma turnê nas redes sociais envolve muitos detalhes de acompanhamento de venda de ingressos, monitoramento, FAQ e desdobramento de conteúdo. Mas nosso time foi além da comunicação do digital para contar a história de Milton e tornar a experiência do show ainda mais imersiva.

"Foi muito interessante revisitar o universo do Milton para o desenvolvimento da identidade visual da "A Última Sessão de Música". O processo foi muito natural, onde a intenção principal foi traduzir visualmente a imponência e importância que Milton tem para a história da música." Bernardo Vieira _ Art Director na b+ca

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Milton Nascimento is a national treasure in Brazil. His music is a fabulous blend of jazz with Brazilian and Portuguese traditional styles that sounds absolutely delectable, as if Milton was aways destined to be on this Earth to create beautiful, beautiful music. He has a huge vocal range which he exploits to its full capabilities in his songs, with a tender falsetto that is heart-wrenchingly moving. He is a prolific composer, releasing over 40 albums. Highly regarded works include "Canção da América," "Bailes Da Vida" and "Travessia."

Seeing his performance of "Travessia" at Jazz Day in 2013 was an incredible experience. The sound he produced sounded as if there was a whole orchestra behind him, when in fact there was only a small group of accompanists. His full guitar sound just seemed so rich and textured, as if there were several string players behind him. Hs soulful voice swept throughout the concert hall, warming deeply the ears of the audience. It is such a romantically smooth song full of depth it is impossible not to be moved by his performance. He has had an illustrious career over many years yet he still appears to sound as fresh as he did when first starting out, with his music being timeless in its beauty. A fabulous talent that deserves to be appreciated more widely.

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One of the best concerts of my life. Milton is really a music genius. The energy he brings to the stage with his rhythm, poetry, harmony, melody, is absolutely extraordinary. What a gift.

Brilliant concert a master preformance considering milton was not well he come he saw and he concqured re living music from a class album which made a landside mark in comtempoary music

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25 ANOS DE TRAVESSIA

"Nascimento transcends sound barrier", read the headline of "The Boston Globe", when commenting the tour 1986, which led more than 100 thousand people to concerts given in 21 cities in the United States, Canada, France, Denmark, England and Spain. If Milton's voice can transcend the sound barrier, as the newspaper states, the success of this work, specially after this trip abroad, transcends important boundaries for Brazilian music, which contaminates audiences of all languages and ages, and showcases an art form of universal reach, without losing the strength that comes from its Brazilian roots. "Singing was seeking the way to the Sun" (Nascimento and Brant). This search, which began in the 1960's in Belo Horizonte, has always been persistent and, several times, harsh. Today, after more than 20 years, audiences of all corners of Brazil, from the Oiapoque to the Chuí; from several regions of the United States - from coast to coast -, or from several countries all over the world get hyped when they hear Milton's singing and can seem him illuminated, in a trajectory that "is the way to the Sun". Or the heart of any person, anywhere in the globe, who searches, honestly, the true and permanent values of life. "My music is my life, and my life is to sing whatever else lies within me" says the artist. In the United States, with performances in Austin, Los Angeles, San Francisco, Denver, Detroit, Chicago, New York (2 nights) and Boston, Milton always found packed theatres and more: his LP "Encontros e Despedidas", which held the 32nd place in the Jazz section of Billboard, climbed in only 3 weeks to the 7th post of the top selling albums in the US. An unheard of achievement, if we take into account that the record was totally produced in Brazil, and recorded in Portuguese. Success still held other surprises in North America. The greatest names in Jazz of the time, such as Wayne Shorter, Herbie Hancock, Chick COrea and Bob McFerrin didn't let the opportunity slide by: knowing of Milton's work's quality, several of them did not hesitate to going on stage with him and lending from their talents, playing together in several concerts. The same happened in Montreal, in Canada, where Milton took part in the International Jazz Festival, opened by the fantastic Ella Fitzgerald. Copenhague's skies were cloudy and a fresh breeze blew in the awe-inspiring Parliament Plaza. But none of these signs were enough to stop 14 thousand people from filling the square to wait for Milton Nascimento. A very special crowd for Milton, who performed for the fourth time in Denmark, a country with a culture as different from ours as could be, and in Copenhague, enchanted city, worthy of its Tivoly Park and the magical storyteller immortal Andersen. The concert lasted for more than an hour, and took place under pouring rain. But the show went on, and nobody left. The square looked even more beautiful, colored by the thousands of umbrellas of people dancing to the sound of Maria Maria, or Nos Bailes da Vida. In every newspaper and TV channels, just and generous spaces were granted to applaud the strength of Brazilian music. In one, a curious title read: "Fourteen thousand people in the wet concert". In Paris, Milton participated in the Festival Coleurs Bresil, a joint operation by the Ministries for culture of both Brazil and France. When arriving to the Zenith Theatre, Milton encountered yet again his friend and "brother" Wayne Shorter, with his sax ready to come into action. Later, in the south of France, in a town called Vienne, a concert in an immense roman amphitheater, with its benches of secular stones. In the dark night, the crowd watched the show in silence. Milton's voice cut the night, and nested in the hearts, flowed through the veins and arteries, and at the end, exploded through the pores, making people dance and sing together, lighting up the night with thousands of little lights, made with matches and lighters. The tall benches got mixed up with the sky, and, for that night, Vienne had more stars. In London, where he performed for the first time, the expectation was immense. But nothing was different there. Although it rained on the night of the concert, the Odeon Hammersmith Theatre was packed. Backstage, before the show, Milton was hugged by Sting, who wished all kinds of success. And during the show, one thing consolidated his absolute success: right up front, in one of the first rows, Milton was applauded by one very special Englishman: Mick Jagger. In Spain, a lot of heat. In Barcelona, Madrid, Avila, Segovia, Valencia, Aviles... But the hottest warmth came from the heart of people. It was hot in the Mediterranean voice of Maria Del Mar Bonet, a Spanish singer from the region of Cataluña, successful for her beautiful voice and the strength of the songs sung. Songs that speak of simple and profound things: things of the life of the people from her motherland, things from the heart. She and Milton performed together. And Milton also presented, besides his band, the mineiro group Uakti. In Madrid, in the gardens of the Royal Palace, opened specially for that specific concert, another special appearance: Pat Metheny, who was in Rome, heard of Milton's concert and no sooner took a plane and brought his amazing guitar to the show. Applauses from everywhere. Deliriums, even from the public. Standing. Asking for more and storming through the Spanish night. Yet again the truth is confirmed "All artists must go where the people is" (Nascimento and Brant) MUITAS EXCURSÕES - MANY EXCURSIONS Milton's last excursion began here in Brazil, with concerts in São Paulo (Ibirapuera - 45 thousand people), Rio (inauguration of the Apoteose square, 80 thousand people) and Belo Horizonte (Mineirão Square - 130 thousand people). Coming from such a hit, the results overseas couldn't have been different: once again Brazilian Popular Music enchanted the world. Starting with New York, at the Carnegie Hall, where for the first time a Brazilian musician performed alone. For two nights, Carnegie Hall, jammed packed, saw the phenomenon The New York Times had spoken of in the front page of its weekend edition. During the midnight Saturday concert, one of the most traditional in New York, where the presence of artists is common, Milton Nascimento wrapped up with one of the longest ovations ever seen in the old Carnegie Hall. The stage, covered in American flowers set the tone of Brazilian success. On Sunday, again, the apotheosis and consecration of one of the most perfect artists in contemporary music, according to some American critics. With the repercussion and comments still very strong (he was interviewed by some of the most important newspapers and magazines in the US), Milton left for Quebec, as the first Brazilian personality to ever be officially invited to participate in the celebration of the 400th anniversary of that State. He was welcomed by the mayors of Quebec, Montreal and Lac Beauport, where he was given the medal for Cultural Merit. There Milton received several proposals to reside in Quebec. The next step was Europe, lovely Denmark who's always welcomed Milton so well. Caringly, he paid back with a song in honor of that country. In Copenhagen (every time he arrives, he is a guest of honor of captain Kay Sorensen in jaunts to Danish islands in the northern sea) Milton performed two concerts in the Montmartre, a holy shrine for Jazz, where great names from around the world perform. Wagner Tiso and his band opened the season. After Copenhagen, Milton set to find new markets: in Germany, which seemed cold and demanding. The Frankfurt Opera, where a new surprise came to be: a full house, and a lot of good vibes, in a concert transmitted by radio stations. Here too Milton climbs on stage many times, under warm applause. Vienna, birthplace of music, with its Blue Danube was the following concert. In the Franz Schubert room, where Gustav Mahler performed several of his pieces, Milton made ladies in furs and coats and frowning men dance and sing, in a concert aired live by the Vienna radio. Paris, a city open to the world, welcomed him for a concert in its newest concert room: Le Zenith, an acrylic gymnasium for 12 thousand people, where, in a show of light, Milton rekindled the magic ever present in his Parisian shows - this was his fifth season in Paris, having, in the eighties spent fifteen days in the Theatre de La Ville. Fatherly birthplace of our civilization, Spain was the following home. Official guest of the Minister for Culture, Milton showed in Spain, for the first time, his iberian voice and roots. A guest participant, in the year the Spanish government paid tribute to our Cuban brothers through the "Llegó La Salsa" project, Milton performed five times. The first one was in Barcelona, at the Plaza D'El Rey, where Isabel de Castela once receptioned Columbus, after the discovery of America. In this emotional and sensible concert, millions of people pressed together in the historical streets of the Gothic District, while Milton masterfully made his voice echo on the suffered and expensive walls of the Royal Palace, raising goosebumps on the crowd's skin. This show had its duration tripled by the general emotion. At some moments, five seagulls who inhabit the Palace flew over Milton and his magnetized audience. In Barcelona, he did yet one more presentation, for the Catalã TV. After the now anthological concert in Barcelona, Milton performed in Madrid, as an already known star in Spain, to a sold out Real Madrid gymnasium. In the Canary Islands, in Santa Cruz do Tenerife, Milton performed in the bulls' plaza, where, surprisingly, the local audience accompanied him dancing his songs. The last Spanish performance was in Alcalá de Henares, land of Cervantes and his Don Quixote de La Mancha. College town, and traditionally young, with its Cultural July, it prepared Milton's loving farewell. Rome and its Brazilian festival welcomed Milton Nascimento and his group in the Italic Foro for a concert outdoors, aired by both radio and television, with an audience of over seven thousand people in the artist's first performance in Italian ground. The repercussion of this show went on in several articles in Italian press. The Nice Festival, dedicated that year to Brazilian culture by initiative of Minister Jack Lang, had in its opening act a record of public in its fifteen years. Milton Nascimento's performance was watched by thousands of French, live, on by on the TV. During sixty five days of touring, in performances that consecrated him an artist of the world, Milton Nascimento showcased himself as a song, as a chant that came from the Sun country, carrying in his gigantic voice of mineiro calmness, the light of the stars, the joys of birds' dances that only children know how to keep. A SUCCESS WORLDWIDE, MILTON IS BRAZIL.

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Milton Nascimento Setlist at Union Chapel, London, England

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Milton nascimento – los angeles.

One Final Music Session – Farewell Tour 2022

A true music icon, Milton Nascimento announces farewell to the stage and promises an epic tour to honor the fans. With a trajectory that includes a 60-year career and eighty years of life, Milton Nascimento decided that the time has come to say goodbye to the stage. But for this cycle to be complete, the artist decided to pay one last tribute to the fans with an international tour that promises to be epic: “One Final Music Session”.

“I could never end this part of my life of so many years on the road without honoring those who have been with me all this time: the fans. And this tour was designed especially for you!” – explains Milton. After forty-three albums, five GRAMMY awards and an honorary doctorate from the Berklee School of Music in Boston, Milton is now on tour to sing his greatest hits with sold out shows in Brazil, Europe and now the United States.

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Tiago Barbosa volta ao repertório de Milton Nascimento em show de retorno à música

Ator, que deu vida ao compositor em musical sobre o Clube da Esquina, estreia turnê com apresentação gratuita

Celebrado como um dos principais atores do teatro musical brasileiro, com carreira de fôlego no exterior, Tiago Barbosa volta aos palcos nesta quinta-feira, 30, quando estreia no Teatro Sérgio Cardoso, em São Paulo, Tiago Barbosa Canta Milton Nascimento , show dedicado – como o título faz supor – à obra do compositor carioca de vivência mineira e que deve percorrer outras cidades do Brasil.

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O espetáculo marca o retorno de Barbosa à música cinco anos após seu último show solo, Estrada , espetáculo idealizado como celebração de trajetória ascendente contada a partir de 2013 quando o ator foi a estrela da primeira montagem brasileira de O Rei Leão no papel do jovem príncipe Simba. 

Sua interpretação foi tão marcante que Barbosa a repetiu na montagem espanhola do blockbuster da Disney, construindo carreira de sucesso no meio do teatro musical espanhol. No país, o ator chegou a disputar com Antonio Banderas o prêmio de melhor ator em teatro musical por seu desempenho como a drag queen Lola em Kinky Boots .

Banderas levou a melhor, mas a indicação serviu como mola propulsora para a carreira do artista, que retornou ao Brasil em 2022 para estrelar Clube da Esquina – Os Sonhos não Envelhecem , musical dirigido por Dennis Carvalho sobre o movimento de ascensão da música mineira capitaneada por Lô Borges, Toninho Horta, Flávio Venturini, Beto Guedes e Milton Nascimento, interpretado por Barbosa.

Sob a direção musical de Murillo Leme, Tiago Barbosa Canta Milton Nascimento afina ainda mais a relação musical do ator e cantor com o repertório de Bituca, de quem interpreta temas como Travessia (Milton Nascimento/ Fernando Brant 1967), Caçador de Mim (Sérgio Magrão/ Luiz Carlos Sá, 1981) e Nos Bailes da Vida (Milton Nascimento/ Fernando Brant, 1981).

O repertório do show deve contar ainda com temas menos recorrentes no repertório do compositor, como Bola de Meia, Bola de Gude (Milton Nascimento/ Fernando Brant, 1980), além de títulos imortais do álbum Clube da Esquina (1972), como Nada Será como Antes (Milton Nascimento/ Ronaldo Bastos) e Cais (Milton Nascimento/ Ronaldo Bastos), entre outros.

Acompanhado de um quinteto de músicos formado por Rafael Piedade (guitarra e violão), Juninho Santos (baixo elétrico e backing vocal), Alfredo Mãozinha (percussão), Vinicius Máximo (bateria), além do próprio Murillo Leme, que assume teclados, violão, programação eletrônica e backing vocal, Tiago Barbosa Canta Milton Nascimento contará com única apresentação gratuita às 18h na Sala Paschoal Carlos Magno do Teatro Sérgio Cardoso.

Os ingressos serão distribuídos com uma hora de antecedência antes da apresentação do show, que, ao longo do segundo semestre, deve ganhar apresentações em outras capitais do país, dois anos após Milton Nascimento deixar os palcos com a turnê de despedida A Última Sessão de Música .

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